quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Época 71-72


 
COMO ERA O BASQUETEBOL EM PORTUGAL NESTA ÉPOCA?
 
A vida associativa da ABL via-se envolvida na resolução de um conjunto de problemas em todos os escalões e categorias, que os clubes queriam ver ultrapassados, pois pensava-se que seria melhor para o desenvolvimento da modalidade
 
   
(Bola, 21 agosto 1971)
 
As reuniões sucediam-se parecendo que o trabalho ia dando os seus frutos.
 
 
(Bola, 26 agosto 1971)
 
 ------------------------------------------------  XX  ----------------------------------------
 
O contacto internacional era já uma actividade de certa maneira natural,  proporcionando espectáculos cujos preços de entrada atingiam montantes relativamente altos para aqueles dias.
(Bola, 1 novembro 1971)
 
 ---------------------------------  XX  --------------------------------
 
O Pavilhão do Desportos de Lisboa (hoje Pavilhão Carlos Lopes) continuava a ser um desejo (um sonho?) das organizações do Basquetebol lisboeta, pelos elevados custos que acarretava a sua utilização.
 


(Bola, 4 novembro 1971)
 
---------------------------------------  XX  ---------------------------
 
Viveu-se nestas épocas um período excepcional do basquetebol nacional, no que se refere à qualidade dos jogadores estrangeiros que chegavam às equipas portuguesas. Para além da sua qualidade como jogadores, quase todos primavam também por assumirem posições críticas sobre a vida da modalidade que encontravam.
Vejam a opinião de um jogador americano em Portugal, que se destacava dos restantes e que deslumbrou todos os que o viam jogar: Dale Dover
 



 


 Bola , 22 janeiro 1972)
 
 

(Bola , 22 janeiro 1972)
 
 
Quem é este jogador, Dale Dover? Vejam alguns números que marcaram a sua passagem em Portugal
   
 

(A Bola, 31 janeiro 1972)
 
 
E que efeitos produzia nas competições e nos locais por onde passava?
 

(A Bola, 19 fevereiro 1972)
 
    

(A Bola, 6 março 1972)
 
 
O conjunto de jogadores americanos era na verdade fora do comum, tendo havido a coincidência nesta época de 71/72, da presença nos vários clubes, de jogadores de elevada qualidade e também de significativo carisma.
Isso levou à realização de uma digressão por Moçambique e por Angola, plena de sucesso, sob o nome de All Stars.
    
(A Bola, 20 maio 1972)
 
 ---------------------------------------  XX  -----------------------------------------
 
A este movimento associava-se o problema do profissionalismo de alguns jogadores e da sua presença competitiva lado a lado com outros que não tinham o mesmo estatuto.
Numa entrevista muito rica, o professor Eduardo Nunes, treinador de Basquetebol e pessoa reconhecida pela qualidade das suas reflexões sobre a prática desportiva, fazia algumas considerações sobre esta temática.
 
  
 
 



 (origem desconhecida)
 
 


GENERALIDADES SOBRE O BASQUETEBOL DO ALGÉS

De acordo com os números publicados no relatório da Direcção, o número de praticantes da secção de Basquetebol era o seguinte:

·        Iniciados – 24
·        Juvenis – 30
·        Juniores – 15
·        Seniores – 24
·        Femininos – 15
·        Mini - 205

Segundo os dados da Federação o Algés foi o clube com mais equipas e mais praticantes em atividade na época de 71/72

------------------------------------------  XX  ------------------------------------------
 
O dinamismo vivido neste ano levou ao aparecimento de um boletim , publicado pela Secção de Basquetebol e que teve o nome de “O PIVOT” que conseguiu desempenhar uma dupla função: informar e estabelecer uma ligação intensa entre os leitores e o clube.

Tratou-se de uma iniciativa que podemos classificar de muito interessante e que veio a ganhar uma dimensão que a própria Secção não imaginou alcançar quando do início deste projecto.

As limitações operacionais existentes (escrito e policopiado em “stencil” e distribuído mão a mão) eram compensadas pelo entusiasmo e dedicação dos dirigentes e treinadores que dedicavam a O PIVOT enorme paixão.




A primeira página de texto do boletim n.º 1 (Outubro de 1971) traçava a linha editorial deste boletim.

“Em Outubro de 1931 iniciou-se oficialmente a prática do Basquetebol no SAD. Decorridos que são 40 anos , vem a Secção de Basquetebol iniciar a publicação do seu boletim, desejando que ele seja mais um elo de ligação entre todos os basquetebolistas e que tenha longa vida. Para tal, torna-se necessário que todos colaborem, apresentando-nos artigos para publicação, bem como sugestões e alvitres.
Como se compreende, começamos com um boletim simples e despretensioso, mas irmanados de uma vontade bastante forte de, mensalmente, o melhorarmos com a ajuda de todas as boas vontades.
Muito em breve vão começar os campeonatos regionais e , como temos um bom quadro de treinadores, jogadores de reconhecida categoria e muita matéria prima, estamos absolutamente confiantes quanto ao futuro do nosso basquetebol. No entanto, dado o prestígio já alcançado pelas nossas equipas, e porque nos tornámos muito ambiciosos, pois queremos mais e melhor, daqui apelamos para que todos continuem a dar o melhor do seu esforço e boa vontade, não só nos jogos como nos treinos.
Se tal acontecer, teremos certamente uma grande época de basquetebol
Vamos pois trabalhar com querer e dedicação, que os frutos surgirão, para alegria de todos e ainda mais prestígio do nosso Sport Algés e Dafundo.”


Num dos números de O PIVOT (Maio de 1972) publica uma entrevista com o então Presidente do Algés, Vasco Fortuna, que a seguir transcrevemos.


(Pivot, maio 1972)


---------------------------------------------------  XX  ----------------------------------------
 
A Secção de Basquetebol do Algés viveu esta época um outro episódio que constituiu um marco de grandes benefícios para o clube mas também de enorme controvérsia. Tratou-se da contratação do primeiro treinador profissional para o clube (Jorge Araújo) como tal devidamente remunerado, e que veio introduzir uma revolução na vida da mesma secção.
A oposição surgiu, naturalmente, da parte das pessoas mais tradicionalistas e conservadoras.
Por causa disso e numa posição que mostrava uma grande falta de perspetiva e de igualdade de tratamento, face a algumas outras modalidades existentes no clube onde esta prática (pagamento a treinadores) já tinha alguns anos de existência, estas pessoas colocavam em causa o amadorismo dos jogadores, como consequência desta abertura.
Mas a determinação e teimosia de Mateus Freitas, Presidente da Secção de Basquetebol, levou a bom porto uma medida que veio a demonstrar ter sido de grande visão e perspectiva para o futuro da modalidade.
Perante o papel que desempenhou neste momento importante da vida do clube, pedimos a Jorge Araújo um pequeno texto alusivo à forma como encarou esta mudança e o significado que lhe atribuiu.


 
Pediram-me que escrevesse algo com base nas memórias da minha experiência profissional no Sport Algés e Dafundo no período entre 1970/1973.
Aceitei de imediato, comprometendo-me em procurar “escavar bem”, mesmo reconhecendo que seria necessário passados quase 50 anos, “abrir um grande buraco”.
Começo por tentar fazer ressaltar quanto aqueles anos foram momentos muito especiais, diria mesmo inesquecíveis.
Foi então que encetei o que hoje posso definir como a minha autodescoberta do que poderia passar a ser o meu futuro como treinador profissional de basquetebol.
Sempre que então “anunciava” que tinha como objetivo ser treinador profissional de basquetebol em tempo pleno, muitos (quase todos) me diziam, “Em Portugal? Estás doido ou quê?”.
Ou seja, para a maioria, esse meu desejo não era mais que um daqueles designados “sonhos impossíveis”.
Não me conheciam suficientemente bem. “À Jorge Araújo”… tinha de acontecer!
E assim foi!
Em Agosto de 1973 ao terminar três anos de colaboração com o Sport Algés e Dafundo absolutamente ímpares, parti para Coimbra ao serviço da Académica de Coimbra, no que seria o começo de algo ainda incipiente mas que apontava já no sentido do que pretendia.
Meia dúzia de anos depois (em Março de 1978) concretizou-se por fim o meu sonho, através da minha ida para o Porto ao serviço do F. C. Porto e onde durante 17 anos alternados consegui concretizar bastante do que tinha apontado querer fazer.
Mas atenção!
Nada disto teria sido possível sem a minha passagem por Algés, ao serviço do Sport Algés e Dafundo.
Foi nesse período que, pelos resultados entretanto alcançados, tive o honroso convite do falecido Teotónio Lima para ser seu adjunto na seleção nacional sénior masculina que iria participar no Europeu (1972?) em Zombathey, Hungria.
Também no decurso dessa experiência, pela primeira vez, comecei a clarificar quanto a vida de um treinador profissional está em permanência sob a influência de quatro variáveis.
A liderança que exerce e quanto a sua autoridade necessita acima de tudo de ser reconhecida.
A gestão operacional dos processos de jogo que pretende concretizar e respetiva metodologia de treino que decide concretizar.
O clima de relações pessoais e profissionais que estabelece com jogadores e dirigentes.
E, por fim, tudo aquilo que de positivo ou negativo lhe vai proporcionando o meio ambiente em que decorre o trabalho de um treinador.
Cumpre-me por isso confessar ter vivido no Sport Algés e Dafundo uma experiência profissional não só muito diferente de tudo o que se seguiria, mas principalmente indicativa de quanto é fundamental no exercício da nossa profissão vermo-nos rodeados de pessoas cuja dedicação ao clube e aos atletas seja exemplar.
Obviamente que noutros locais e experiências vivi igualmente momentos extremamente positivos.
Mas em mais nenhum outro momento senti uma tão total simbiose física, mental, emocional, social e espiritual.
Recordo (como se fosse hoje!) como era compensador ver-me rodeado de gente fisicamente ativa e envolvida no objetivo comum de projetar o seu clube. Mentalmente focada e em que treinávamos e jogávamos como um todo maior que a soma das partes. Socialmente empática, a ponto de nos preocuparmos uns com os outros por vezes (e se necessário!), esquecendo os nossos interesses individuais.
 
Emocionalmente positiva e sempre pronta para incentivar os que porventura cedessem um pouco mais às pressões competitivas que a partir de certa altura já incidiam sobre nós. E, principalmente, movida pela ambição de, com muito poucos meios, quase alcançarmos … o impossível.
Intencionalmente, não quero aqui destacar nomes (e tantos o mereceriam!) nem momentos em particular onde aconteceram verdadeiros milagres de vontade coletiva, só possíveis de concretizar por gente que sentia estar no desempenho de algo que os transcendia e merecedora do orgulho de pertença que nos movia.
Limito-me a agradecer ao Sport Algés e Dafundo o ter possibilitado àquele jovem treinador de então, três anos de vida profissional que lhe possibilitaram iniciar a construção de uma forma de “Pensar e Intervir como um Treinador” que, hoje, está muito para além da modalidade de basquetebol e do desporto português em geral.
Uma verdadeira “Filosofia do Treinador” que muito em breve espero poder aprofundar (mais um livro!).
Foi em Algés, que senti pela primeira vez que “quem joga são os jogadores e não os treinadores” e que, “todos os jogadores são capazes de enfrentar os maiores desafios se estes forem os seus desafios”.
Mas principalmente, que tinha de procurar servir, mais do que servir-me e que, para além dos resultados que fosse possível alcançar, a minha missão de treinador teria de assentar no objetivo de deixar atrás de mim uma equipa, jogadores, dirigentes e clube, melhores do que quando entrei ao seu serviço.
E estou hoje convicto que assim aconteceu!
Obrigado Sport Algés e Dafundo!
 
Jorge Araújo
 


Esta mudança foi muito importante para a vida do Basquetebol no Clube, pelas alterações que causou, pelos novos hábitos criados, pelo contributo dado para a formação dos treinadores do clube, mas também, em alguma medida, pela forma como os próprios jogadores encararam a sua participação neste momento de mudança.
 
---------------------------- XX ---------------------------



Apresentamos em seguida a Nota da Secção do primeiro número de O PIVOT que traduz o pensamento da secção daquela época.
 


(Pivot, Novembro 1971)

------------------------------------  XX  --------------------------------

As limitações do clube não impediam o aparecimento de iniciativas, fruto da colaboração e “maluqueira” de alguns.
Assim, o Algés realiza uma saída inédita da sua equipa de seniores masculinos a Espanha para efectuar um torneio organizado pela equipa do Banesto, em Madrid.
 
 
 
 
 
Trata-se de uma iniciativa cheia de peripécias e muitas dificuldades que iremos tratar mais à frente.
(Bola, 1 janeiro 1972)

 
(Bola, 3 janeiro 1972)

(Bola, 3 janeiro 1972)


Como já deixámos transparecer esta viagem teve várias peripécias e momentos difíceis, que não deixaram de ser vividos com humor e alegria pelos jogadores. Segue-se o relato desta deslocação, na inspiração de Betó (Carlos Pessoa Duarte, jogador da equipa), “poema” este que foi publicado no já referido boletim O PIVOT.



(Pivot, fevereiro 1972)


Esta deslocação a Espanha dos seniores masculinos teve mais tarde contrapartida, com a realização de um torneio em Lisboa com a mesma equipa do Banesto.

(A Bola, 13 março 1972)


(A Bola, 30 março 1972)

(A Bola, 1 abril 1972)

(A Bola, 3 abril 1972)




 
(Pivot, maio 1972)

----------------------------  XX  ----------------------------


Mais tarde, uma outra deslocação ao estrangeiro., agora para outras equipas. É caso da ida a Sevilha de 3 equipas (Juvenis Masculinos, Juniores Masculinos e Seniores Femininos) que se deslocaram num mesmo autocarro, para medir forças com equipas dos mesmos escalões daquela cidade de Espanha. Foram 3 dias cheios de aventuras e muito basquetebol, que deixaram os jogadores e jogadoras cheios de alegria e vontade de continuar a praticar a modalidade no SAD.

(A Bola, 20 maio 1972)


Como é habitual, estes intercâmbios desportivos têm contrapartidas, tendo mais tarde o Algés recebido estes grupos que participaram num torneio de fim de época.



(Capital, Junho 1972)

----------------------------------------------------  XX  ------------------------------------------------
 
Fernando Sampaio e José Manuel Figueiredo integram a seleção nacional de juniores que jogou na Taça Latina deste escalão. Fernando Sampaio participa em todos os jogos, enquanto José Manuel Figueiredo apenas joga com a Bulgária.

Resultados da 2ª Taça Latina de juniores masculinos – Itália

7/julho1972     Itália – Portugal    85-42   (36-21)
8/julho/1972     França – Portugal    86-62   (50-31)
9/julho/1972      Bulgária – Portugal    73-60  (37-19)
10/julho/1972     Espanha – Portugal    102 – 40    (49-19)



(A Bola, 10 julho 1972)

--------------------------------------------------  XX  ---------------------------------------


A entrada dos patrocinadores no Basquetebol era um assunto do momento e o Algés não fugia à regras. A tradição do clube e os princípios que seguia, colocavam sempre muita emoção na abordagem deste (e de outros) assuntos. Eis algumas posições que surgiram num inquérito feito pelo boletim O PIVOT.

(Pivot, abril 1972)


Segue-se a apresentação de mais alguns textos publicados nesta ápoca no boletim O PIVOT, que mostram o pensamento dos dirigentes e treinadores do Basquetebol do Algés na altura.

(Pivot, janeiro 1972)


(Pivot, janeiro 1972)

 

(Pivot, janeiro 1972)

-----------------------------------------  XX  --------------------------------------

O Algés sempre teve responsabilidade e iniciativas no campo da iniciação do Basquetebol por rapazes e raparigas que aderiam ao movimento que o clube proporcionava. Ao longo dos anos foram vários os momentos e as circunstâncias em que tal aconteceu.
Na presente época o Minibasquete vive uma fase de grande dinamização, criando-se um grupo de jovens, monitores e jogadores, e de menos jovens (dirigentes e coordenador) que muito fizeram pelo seu crescimento



(A Bola, 26 fevereiro 1972)



(Pivot, fevereiro 1972)

(Pivot, março 1972)

-------------------------------  XX  -------------------------------

Um tema interessante: como era visto o Algés do exterior? Eis uma opinião de João Coutinho, treinador e figura importante reconhecida por todos do Basquetebol de então, num trecho de uma entrevista que deu ao PIVOT.

(Pivot, fevereiro 1972)

----------------------------------------------  XX  ------------------------------------


O Algés, no seu boletim, colocava uma questão tão premente quanto óbvia sobre o desenvolvimento do basquetebol feminino. Se hoje parece uma questão insignificante, à luz do que sucedia naqueles anos, torna-se clara a pertinência da preocupação levantada



-----------------------------------------------------  XX  -----------------------------------------
 

O ANIVERSÁRIO DO ALGÉS

(A Bola, 19 junho 1972)
 
-------------------------  XX  ---------------------------
 
O final de uma época é sempre um momento de balanço. No caso da época de 71/72 que estamos a analisar, este balanço era feito no Pivot pela Secção de Basquetebol e por Jorge Araújo, que traduzia no seu escrito o resumo da actividade da Secção , em que eram feitas algumas pontes com um tema que estava na ribalta dos assuntos do Algés-Clube: O Externato.


NOTA DA SECÇÃO
(Pivot, maio 1972)

 

 BALANÇO DE JORGE ARAÚJO


(Pivot, maio 1972)
 
-------------------------------------------------------------  XX  -----------------------------------------------------

SENIORES MASCULINOS ABL

O Algés participa no Campeonato Regional de Lisboa – Divisão de Honra


(Bola, 26 agosto 1971)

 
(Bola, 16 outubro 1971)

OUTROS RESULTADOS
Sporting – Algés – 77-53
Algés – Carnide – 59-51


(Bola, 13 novembro 1971)


(Bola, 18 novembro 1971)


(Bola, 20 novembro 1971)

 

(Pivot, Nov 1971)

 


(Bola, 27 novembro 1971)

 


 (Pivot, dezembro 1971)

 

(Bola, 4 dezembro 1971)

(Bola, 11 dezembro 1971)

 
 
(Bola, 23 dezembro 1971) 

 
(Bola, 30 dezembro 1971)


(Pivot, janeiro 1972)
  
-------------------------------------------  XX  -------------------------------------
 
 
SENIORES MASCULINOS
2ª CATEGORIA 

(Pivot, janeiro 1972)
 
 

(Pivot, dezembro 1971)
(Pivot, janeiro 1972)

 

(Bola, 13 janeiro 1972)

 

(Bola, 15 janeiro 1972)
 

(Pivot, fevereiro 1972)
(Pivot, março 1972)
(Pivot, março 1972)

--------------------------------  XX  ------------------------------- 
 
GRANDE TORNEIO DA ABL
SENIORES MASCULINOS


(Bola, 27 abril 1972)

 
(Pivot, maio 1972)

(A Bola, 20 maio 1972)

(Pivot, abril 1972)

------------------------  xx  ----------------------
PROVAS NACIONAIS
SENIORES MASCULINOS


(Bola, 8 janeiro 1972)


OUTROS RESULTADOS
Algés – Académica – 70-9
Algés – CUF – 87-74


(Bola, 10 janeiro 1972)


Académico – Algés – 77-70


(Norte Desportivo, 17 Janeiro 1972)


(Norte Desportivo, 17 Janeiro 1972)


BPM – Algés – 73-68
(A Bola, 17 janeiro 1972)


Resultados
Algés – Carnide – 72-46
Algés – Benfica - 51-90
(A Bola, 24 janeiro 1972)


(Século, 24 janeiro1972)


Resultados
Galitos – Algés – 62-78
Ginásio Figueirense – Algés – 73-66

(A Bola, 31 janeiro 1972)

 
(A Bola, 31 janeiro 1972)



(Pivot, fevereiro 1972)

RESULTADOS
Algés – Porto – 57-90
Algés – Vasco da Gama – 76-66

 


(A Bola, 7 fevereiro 1972)


 
 
 
(Diário Popular, 7 fevereiro 1972)


Imagem do Algés – Porto, com Dale Dover em destaque

 
OUTROS RESULTADOS
Algés – Sporting – 56-93
Académica – Algés – 83-61
CUF – Algés – 57-85
 
 (A Bola, 28 fevereiro 1972)

(Pivot, março 1972)

OUTROS RESULTADOS
Algés – Académico – 89-80
Algés – BPM – 57-78


 (A Bola, 6 março 1972)

OUTROS RESULTADOS
Carnide – Algés – 39-99
Benfica – Algés – 95-64

 (A Bola, 13 março 1972)


OUTROS RESULTADOS
Algés – Galitos – 95-6
Algés – Ginásio Figueirense – 84-76


(A Bola, 20 março 1972)


OUTROS RESULTADOS
Porto - Algés – 94-69
Vasco da Gama - Algés – 79-50

 (A Bola, 27 março 1972)



(Pivot, abril 1972)


OUTROS RESULTADOS
Sporting – Algés – 88-74

(A Bola, 10 abril 1972)





(Pivot, maio 1972)


-----------------------------  XX  ------------------------------
 

 TAÇA DE PORTUGAL

 

(Pivot, maio 1972)

 -------------------------------------------------  XX  ------------------------------------------
 
JUNIORES e JUVENIS MASCULINOS

O acesso simultâneo das equipas de juniores e juvenis do clube à 2ª fase do Nacional (zona sul) proporcionava, por vezes, deslocações em conjunto, facto sempre agradável, de que os jogadores gostavam, por aumentar os momentos de convívio agradável durante as horas (longas) de viagem, quando a deslocação era feita a terras distantes (principalmente ao Algarve)
-----------------------------------------------  XX  ----------------------------------------------

JUNIORES MASCULINOS 



(Bola, 26 agosto 1971)

ALGUNS RESULTADOS
Oriental – Algés – 21-113
Algés – Moscavide – 96-32
Sporting – Algés – 45-41

(Bola, 8 novembro 1971)


FASE FINAL DO REGIONAL DE JUNIORES

ALGUNS RESULTADOS
Algés - Sporting - 56-43
(Bola, 29 novembro 1971)


(Pivot, Novembro 1971)



 (Pivot, dezembro 1971)
(Bola, 6 dezembro 1971)

 
(Bola, 13 dezembro 1971)

 

(Bola, 3 janeiro 1972)


 
 
(Pivot, janeiro 1972)


(Pivot, janeiro 1972)

 


(A Bola, 17 janeiro 1972)


(Pivot, fevereiro 1972)


O Algés é campeão regional de juniores e apura-se para o Nacional, zona Sul

-----------------------------------  XX  -----------------------------


CAMPEONATO NACIONAL - ZONA SUL
(A Bola, 31 janeiro 1972)

 

 

OUTROS RESULTADOS
Sporting –Algés – 39-31
Barreirense – Algés – 61-60
Faro e Benfica – Algés – 45-63
Algés – Sporting – 57-52


(A Bola, 26 fevereiro 1972)

 
(Pivot, março 1972)
(Pivot, março 1972)



(A Bola, 20 março 1972)

(Pivot, abril 1972)

--------------------------------------------  XX  ----------------------------------------------

JUVENIS  MASCULINOS

 O Algés inscreve 2 equipas no campeonato regional de juvenis da ABL


(Bola , 26 agosto 1971)


Resultados da primeira fase
Algés A – Atlético – 68-38
Algés A – Belenenses – 46-22
Algés A – Maria Pia – 74-19
Algés A – Pedrouços – 102-15
Algés A – Sacavenense – 106-21
Algés B – Belenenses B – 35-15
Algés B – CDUL – 38-29
Algés B – Nacional – 35-29
Algés B – Oriental – 24-51
Algés B – Sporting – 31-46


 
 (Seculo, 10 Outubro 1971)



(Diario, 10 Outubro 1971)




(Pivot, Novembro 1971)

 

(Pivot, dezembro 1971)


(Pivot, janeiro 1972)

 

Resultados da Fase Final do Regional

Algés – Belenenses – 36-30
Algés – CIF – 46-32
Algés – Cruz-Quebradense – 55-26
Algés – CDUL – 71-20
Algés – Sporting – 61-23
Belenenses – Algés – 27-54
CIF – Algés – 21-49
Cruz-Quebradense – Algés – 32-61
CDUL – Algés – 13-75
Sporting – Algés – 39-55


(A Bola, 17 janeiro 1972)

(Pivot, fevereiro 1972)


(Século, 24Jan1972)
 
------------------------------  XX  ---------------------------


CAMPEONATO NACIONAL – ZONA SUL

Resultados
Algés – Os Olhanenses – 56-27

 (Pivot, fevereiro 1972)


Algés – CIF – 61-28
Seixal – Algés  – 44-46
CIF – Algés – 31-38
Os Olhanenses – Algés – 38-50
Algés - Seixal – 57-40

 
(Pivot, março 1972)




(Pivot, abril 1972)



Com estes resultados o Algés consegue o apuramento para a fase final do Campeonato Nacional de Juvenis.

------------------------------  XX  ------------------------


FASE FINAL DO CAMPEONATO NACIONAL


 (A Bola, 25 março 1972)



 (A Bola, 27 março 1972)




(Pivot, abril 1972)

O Algés consegue alcançar o título de campeão nacional e o jogador José Luis foi considerado “melhor tecnicista” (melhor jogador ) do campeonato, prémio que podemos comparar ao actual MVP do torneio.

-----------------------------------  XX  ---------------------------------

Conforme dissemos, esta época o Algés inscreveu duas equipas de juvenis, em que a equipa B, depois do Regional, continuou a sua participação no Grande Torneio da ABL.
 
(Pivot, março de 1972)

(A Bola, 31 janeiro 1972)


ALGUNS RESULTADOS
Algés – Ac. Amadora – 22-32
Maria Pia – Algés – 50-30
Ateneu – Algés – 21-23
Ac. Amadora – Algés – 53-23
Algés – Maria Pia – 19-23


 (Pivot, março 1972)


(Pivot, abril 1972)
(Pivot, maio 1972)


----------------------------------------------  XX  --------------------------------------------


INICIADOS  MASCULINOS
(Pivot , janeiro 1972)


(Pivot, fevereiro 1972)

 

(Pivot, Março 1972)


ALGUNS RESULTADOS
Algés A – Sporting B – 13-38
Algés B – Benfica – 45-32
Maria Pia – Algés A – 34-20
Atlético C – Algés B – 28-50
Algés A – Atlético A – 16-59
Algés B – CDUL C – 38-20
CDUL A – Algés A – 11-23
Algés B – Cruz-Quebradense – 45-19
Algés A – Sacavenense – 28-22
Ac. Amadora – Algés B – 29-37
Maria Pia – Algés A – 31-21
Benfica – Algés B – 51-35
Algés A – Maria Pia – 28-20
Algés B – Atlético C – 81-26
Atlético A – Algés A – 43-20
CDUL C – Algés B – 26-30
Algés A – CDUL A – 32-7
Cruz-Quebradense – Algés B – 31-57

 

(Pivot, abril 1972)

 

FASE FINAL DO REGIONAL DE INICIADOS DA ABL



 (A Bola, 24 abril 1972)

 
 
 
(Pivot, maio 1972)





(A Bola, 15 maio 1972)

--------------------------------------------  XX  -----------------------------------------------
 
FEMININOS

Na equipa feminina a grande e boa novidade é o regresso de José Curado à função de treinador do Clube dos seniores femininos, após o cumprimento de serviço militar na Guiné.
O entusiasmo do sector feminino levou ao aparecimento oficial de duas equipas do Algés, feito inédito para o clube, embora sabendo-se que, nesta época, só existia o escalão sénior que englobava as jogadoras de todas as idades.
 


(Pivot, dezembro 1971)

 
(Pivot, janeiro 1972)

 
 

(Pivot, fevereiro 1972)





(Pivot, março 1972)

 


(Pivot, março 1972)
 
---------------------------------------  XX  -------------------------------------
 
TAÇA DE PORTUGAL
 



(Pivot, maio 1972)

 



(Pivot, abril 1972)



(Bola, 26 agosto 1971)


(Bola, 14 outubro 1971)


(Pivot, Nov 1971)


(Bola, 30 dezembro 1971)


OUTROS RESULTADOS
CIF – Algés – 55-23
Algés - CUF - 35-45
CIF – Algés – 43-32
Algés – Setúbal – 21-37
Sporting – Algés – 36-14


(A Bola, 10 fevereiro 1972)

 

 (A Bola, 9 março 1972)


(A Bola, 30 março 1972)

(A Bola, 10 abril 1972)

 


(A Bola, 4 março 1972)
 

Outros resultados
Algés – CIF – 12-68
Algés – Nacional – 17-14


(Pivot abril 1972)

(Pivot, maio 1972)

----------------------------------------------  XX  --------------------------------
 
CLASSIFICAÇÕES OFICIAIS
 
Seniores masculinos – 1ª categoria
3º lugar no regional de Lisboa
7º lugar no nacional da 1ª divisão
Seniores masculinos – 2ª categoria
 
2º lugar no regional de Lisboa
Juniores masculinos
 
Campeão regional de Lisboa
Juvenis Masculinos
Campeão regional de Lisboa
Campeão nacional
Iniciados Masculinos
 
2º lugar no regional de Lisboa
Seniores Femininos
4º lugar no regional de Lisboa
6º lugar no nacional – zona sul

 
 

EQUIPAS



Seniores Masculinos – 1ª categ.
 
 
  
 
Em cima: Mateus Freitas (seccionista); Sr. Cruz (enfermeiro); Betó, Luiz Maranhão, Jorge Adelino, João Rendeiro, João Parreira, Jorge Araújo (treinador);

Em baixo: José Cabrita, José Jordão, Mário Bairrada, Mário Araújo (Quita), Carlos Tiago, João Bogalho, Artur Pereira
 
 

Seniores Masculinos – 2ª categ.
 
 
 
 
 
Henrique Lindo, José Couto, Orlando Pacífico, Luis Barbosa, Jorge Mendes, Bragança, Mota, Rendeiro, Milheiras, António Viegas, Durbalino, Francisco Vasques, Pinto Alberto, Curado
 
 

Juniores Masculinos
 
 
 
Jorge Araújo (treinador)

Em cima: Pedro, Fernando Sampaio, José Cristo, Mário Sampaio, João Valério, Valter Jordão; Ezequiel Pinho, José Curado (treinador), Orlando Bairrada (seccionista);

Em baixo: Joaquim Ramos, José Ramalho, José Neves, José Figueiredo, José Manuel Fernandes
 
 

Juvenis Masculinos
 
 
  
Em cima: Justino  Garrido (seccionista), João Pedro, Pedro Parreira, Luis Fonseca, Pedro Cardoso, José Luis, Luciano Trindade, Jorge Balsas, Jorge Adelino (treinador) Sr. Uva (enfermeiro);

Em baixo: Paulo Jorge (acompanhante), José Manuel, Rui Santos, Mário Figueiredo, Francisco Valério (Fakika), Mário Rui
 
 

Iniciados Masculinos
 
 
 
Em cima: Orlando Bairrada (seccionista), Jorge Limão, Luis Pinho, Paulo Monteiro, Bebas, Jorge Severo, António Rações, Mário Bairrada (treinador)

Em baixo: Carlos António, Saraiva, Armando Coelho, Mário Gomes, José Dias, Carlos Miguel
 
 

Seniores Femininos
 
 
 
 
Em cima: José Curado (treinador), Antonieta Constantino, Ilda Curado, Lídia Figueira, ??? , Teresa Louzeiro, Sr. Uva (enfermeiro), Pinto Alberto (seccionista);

Em baixo: Fátima Almeida, Maria Ana Coutinho, ??? , Teresa Cabral.
 

 

 



 

 





 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário