COMO ERA O BASQUETEBOL EM PORTUGAL NESTA ÉPOCA?
A
vida associativa da ABL via-se envolvida na resolução de um conjunto de
problemas em todos os escalões e categorias, que os clubes queriam ver
ultrapassados, pois pensava-se que seria melhor para o desenvolvimento da
modalidade
(Bola,
21 agosto 1971)
As reuniões
sucediam-se parecendo que o trabalho ia dando os seus frutos.
(Bola, 26 agosto 1971)
O
contacto internacional era já uma actividade de certa maneira natural, proporcionando espectáculos
cujos preços de entrada atingiam montantes relativamente altos para
aqueles dias.
O
Pavilhão do Desportos de Lisboa (hoje Pavilhão Carlos Lopes) continuava a ser
um desejo (um sonho?) das organizações do Basquetebol lisboeta, pelos
elevados custos que acarretava a sua utilização.
Viveu-se
nestas épocas um período excepcional do basquetebol nacional, no que se
refere à qualidade dos jogadores estrangeiros que chegavam às equipas
portuguesas. Para além da sua qualidade como jogadores, quase todos primavam
também por assumirem posições críticas sobre a vida da modalidade que
encontravam.
Vejam
a opinião de um jogador americano em Portugal, que se destacava dos restantes
e que deslumbrou todos os que o viam jogar: Dale Dover
(Bola
, 22 janeiro 1972)
Quem
é este jogador, Dale Dover? Vejam alguns números que marcaram a sua passagem
em Portugal
(A Bola, 31 janeiro 1972)
E que efeitos
produzia nas competições e nos locais por onde passava?
(A Bola, 19 fevereiro 1972)
(A Bola, 6 março 1972)
O
conjunto de jogadores americanos era na verdade fora do comum, tendo havido a
coincidência nesta época de 71/72, da presença nos vários clubes, de jogadores de
elevada qualidade e também de significativo carisma.
Isso
levou à realização de uma digressão por Moçambique e por Angola, plena de
sucesso, sob o nome de All Stars.
A
este movimento associava-se o problema do profissionalismo de alguns
jogadores e da sua presença competitiva lado a lado com outros que não tinham
o mesmo estatuto.
Numa
entrevista muito rica, o professor Eduardo Nunes, treinador de Basquetebol e pessoa reconhecida pela qualidade das suas reflexões sobre a prática desportiva, fazia algumas considerações sobre esta
temática.
|
GENERALIDADES SOBRE O BASQUETEBOL DO ALGÉS
De acordo com os números
publicados no relatório da Direcção, o número de praticantes da secção de
Basquetebol era o seguinte:
·
Iniciados – 24
·
Juvenis – 30
·
Juniores – 15
·
Seniores – 24
·
Femininos – 15
·
Mini - 205
Segundo os dados da
Federação o Algés foi o clube com mais equipas e mais praticantes em atividade
na época de 71/72
------------------------------------------ XX ------------------------------------------
O dinamismo vivido neste ano
levou ao aparecimento de um boletim , publicado pela Secção de Basquetebol e
que teve o nome de “O PIVOT” que conseguiu desempenhar uma dupla função:
informar e estabelecer uma ligação intensa entre os leitores e o clube.
Tratou-se de uma iniciativa
que podemos classificar de muito interessante e que veio a ganhar uma dimensão
que a própria Secção não imaginou alcançar quando do início deste projecto.
As limitações operacionais
existentes (escrito e policopiado em “stencil” e distribuído mão a mão) eram
compensadas pelo entusiasmo e dedicação dos dirigentes e treinadores que
dedicavam a O PIVOT enorme paixão.
A primeira página de texto
do boletim n.º 1 (Outubro de 1971) traçava a linha editorial deste boletim.
“Em Outubro de 1931 iniciou-se
oficialmente a prática do Basquetebol no SAD. Decorridos que são 40 anos , vem
a Secção de Basquetebol iniciar a publicação do seu boletim, desejando que ele
seja mais um elo de ligação entre todos os basquetebolistas e que tenha longa
vida. Para tal, torna-se necessário que todos colaborem, apresentando-nos
artigos para publicação, bem como sugestões e alvitres.
Como se compreende, começamos com um
boletim simples e despretensioso, mas irmanados de uma vontade bastante forte
de, mensalmente, o melhorarmos com a ajuda de todas as boas vontades.
Muito em breve vão começar os
campeonatos regionais e , como temos um bom quadro de treinadores, jogadores de
reconhecida categoria e muita matéria prima, estamos absolutamente confiantes
quanto ao futuro do nosso basquetebol. No entanto, dado o prestígio já
alcançado pelas nossas equipas, e porque nos tornámos muito ambiciosos, pois
queremos mais e melhor, daqui apelamos para que todos continuem a dar o melhor
do seu esforço e boa vontade, não só nos jogos como nos treinos.
Se tal acontecer, teremos certamente uma
grande época de basquetebol
Vamos pois trabalhar com querer e
dedicação, que os frutos surgirão, para alegria de todos e ainda mais prestígio
do nosso Sport Algés e Dafundo.”
Num dos números de O PIVOT
(Maio de 1972) publica uma entrevista com o então Presidente do Algés, Vasco
Fortuna, que a seguir transcrevemos.
(Pivot,
maio 1972)
--------------------------------------------------- XX ----------------------------------------
A Secção de Basquetebol do
Algés viveu esta época um outro episódio que constituiu um marco de grandes
benefícios para o clube mas também de enorme controvérsia. Tratou-se da
contratação do primeiro treinador profissional para o clube (Jorge Araújo) como
tal devidamente remunerado, e que veio introduzir uma revolução na vida da
mesma secção.
A oposição surgiu,
naturalmente, da parte das pessoas mais tradicionalistas
e conservadoras.
Por causa disso e numa
posição que mostrava uma grande falta de perspetiva e de igualdade de
tratamento, face a algumas outras modalidades existentes no clube onde esta
prática (pagamento a treinadores) já tinha alguns anos de existência, estas
pessoas colocavam em causa o amadorismo dos jogadores, como consequência desta
abertura.
Mas a determinação e
teimosia de Mateus Freitas, Presidente da Secção de Basquetebol, levou a bom
porto uma medida que veio a demonstrar ter sido de grande visão e perspectiva
para o futuro da modalidade.
Perante o papel que
desempenhou neste momento importante da vida do clube, pedimos a Jorge Araújo
um pequeno texto alusivo à forma como encarou esta mudança e o significado que
lhe atribuiu.
Pediram-me que
escrevesse algo com base nas memórias da minha experiência profissional no
Sport Algés e Dafundo no período entre 1970/1973.
Aceitei de imediato,
comprometendo-me em procurar “escavar bem”, mesmo reconhecendo que seria
necessário passados quase 50 anos, “abrir um grande buraco”.
Começo por tentar fazer
ressaltar quanto aqueles anos foram momentos muito especiais, diria mesmo
inesquecíveis.
Foi então que encetei o
que hoje posso definir como a minha autodescoberta do que poderia passar a
ser o meu futuro como treinador profissional de basquetebol.
Sempre que então “anunciava”
que tinha como objetivo ser treinador profissional de basquetebol em tempo
pleno, muitos (quase todos) me diziam, “Em Portugal? Estás doido ou quê?”.
Ou seja, para a
maioria, esse meu desejo não era mais que um daqueles designados “sonhos
impossíveis”.
Não me conheciam
suficientemente bem. “À Jorge Araújo”… tinha de acontecer!
E assim foi!
Em Agosto de 1973 ao
terminar três anos de colaboração com o Sport Algés e Dafundo absolutamente
ímpares, parti para Coimbra ao serviço da Académica de Coimbra, no que seria
o começo de algo ainda incipiente mas que apontava já no sentido do que
pretendia.
Meia dúzia de anos
depois (em Março de 1978) concretizou-se por fim o meu sonho, através da
minha ida para o Porto ao serviço do F. C. Porto e onde durante 17 anos
alternados consegui concretizar bastante do que tinha apontado querer fazer.
Mas atenção!
Nada disto teria sido
possível sem a minha passagem por Algés, ao serviço do Sport Algés e Dafundo.
Foi nesse período que,
pelos resultados entretanto alcançados, tive o honroso convite do falecido Teotónio
Lima para ser seu adjunto na seleção nacional sénior masculina que iria
participar no Europeu (1972?) em Zombathey, Hungria.
Também no decurso dessa
experiência, pela primeira vez, comecei a clarificar quanto a vida de um
treinador profissional está em permanência sob a influência de quatro
variáveis.
A liderança que exerce
e quanto a sua autoridade necessita acima de tudo de ser reconhecida.
A gestão operacional
dos processos de jogo que pretende concretizar e respetiva metodologia de
treino que decide concretizar.
O clima de relações
pessoais e profissionais que estabelece com jogadores e dirigentes.
E, por fim, tudo aquilo
que de positivo ou negativo lhe vai proporcionando o meio ambiente em que
decorre o trabalho de um treinador.
Cumpre-me por isso confessar
ter vivido no Sport Algés e Dafundo uma experiência profissional não só muito
diferente de tudo o que se seguiria, mas principalmente indicativa de quanto
é fundamental no exercício da nossa profissão vermo-nos rodeados de pessoas
cuja dedicação ao clube e aos atletas seja exemplar.
Obviamente que noutros
locais e experiências vivi igualmente momentos extremamente positivos.
Mas em mais nenhum
outro momento senti uma tão total simbiose física, mental, emocional, social
e espiritual.
Recordo (como se fosse
hoje!) como era compensador ver-me rodeado de gente fisicamente ativa e
envolvida no objetivo comum de projetar o seu clube. Mentalmente focada e em
que treinávamos e jogávamos como um todo maior que a soma das partes.
Socialmente empática, a ponto de nos preocuparmos uns com os outros por vezes
(e se necessário!), esquecendo os nossos interesses individuais.
Emocionalmente positiva
e sempre pronta para incentivar os que porventura cedessem um pouco mais às
pressões competitivas que a partir de certa altura já incidiam sobre nós. E,
principalmente, movida pela ambição de, com muito poucos meios, quase
alcançarmos … o impossível.
Intencionalmente, não
quero aqui destacar nomes (e tantos o mereceriam!) nem momentos em particular
onde aconteceram verdadeiros milagres de vontade coletiva, só possíveis de
concretizar por gente que sentia estar no desempenho de algo que os
transcendia e merecedora do orgulho de pertença que nos movia.
Limito-me a agradecer
ao Sport Algés e Dafundo o ter possibilitado àquele jovem treinador de então,
três anos de vida profissional que lhe possibilitaram iniciar a construção de
uma forma de “Pensar e Intervir como um Treinador” que, hoje, está muito para
além da modalidade de basquetebol e do desporto português em geral.
Uma verdadeira
“Filosofia do Treinador” que muito em breve espero poder aprofundar (mais um
livro!).
Foi em Algés, que senti
pela primeira vez que “quem joga são os jogadores e não os treinadores” e
que, “todos os jogadores são capazes de enfrentar os maiores desafios se
estes forem os seus desafios”.
Mas principalmente, que
tinha de procurar servir, mais do que servir-me e que, para além dos
resultados que fosse possível alcançar, a minha missão de treinador teria de
assentar no objetivo de deixar atrás de mim uma equipa, jogadores, dirigentes
e clube, melhores do que quando entrei ao seu serviço.
E estou hoje convicto
que assim aconteceu!
Obrigado Sport Algés e
Dafundo!
Jorge Araújo
|
Esta mudança foi muito
importante para a vida do Basquetebol no Clube, pelas alterações que causou,
pelos novos hábitos criados, pelo contributo dado para a formação dos
treinadores do clube, mas também, em alguma medida, pela forma como os próprios
jogadores encararam a sua participação neste momento de mudança.
---------------------------- XX ---------------------------
Apresentamos em seguida a Nota da Secção do primeiro número
de O PIVOT que traduz o pensamento da secção daquela época.
(Pivot,
Novembro 1971)
As limitações do clube não
impediam o aparecimento de iniciativas, fruto da colaboração e “maluqueira” de
alguns.
Assim, o Algés realiza uma
saída inédita da sua equipa de seniores masculinos a Espanha para efectuar um
torneio organizado pela equipa do Banesto, em Madrid.
Trata-se de uma iniciativa
cheia de peripécias e muitas dificuldades que iremos tratar mais à frente.
(Bola,
1 janeiro 1972)
(Bola,
3 janeiro 1972)
(Bola,
3 janeiro 1972)
Como já deixámos transparecer esta viagem teve várias peripécias e momentos difíceis, que não deixaram de ser vividos com humor e alegria pelos jogadores. Segue-se o relato desta
deslocação, na inspiração de Betó (Carlos Pessoa Duarte, jogador da equipa), “poema” este que foi
publicado no já referido boletim O PIVOT.
(Pivot,
fevereiro 1972)
Esta deslocação a Espanha
dos seniores masculinos teve mais tarde contrapartida, com a realização de um
torneio em Lisboa com a mesma equipa do Banesto.
(A
Bola, 13 março 1972)
(A
Bola, 30 março 1972)
(A
Bola, 1 abril 1972)
(A
Bola, 3 abril 1972)
(Pivot,
maio 1972)
Mais tarde, uma outra
deslocação ao estrangeiro., agora para outras equipas. É caso da ida a Sevilha
de 3 equipas (Juvenis Masculinos, Juniores Masculinos e Seniores Femininos) que
se deslocaram num mesmo autocarro, para medir forças com equipas dos mesmos
escalões daquela cidade de Espanha. Foram 3 dias cheios de aventuras e muito
basquetebol, que deixaram os jogadores e jogadoras cheios de alegria e vontade
de continuar a praticar a modalidade no SAD.
(A
Bola, 20 maio 1972)
(Capital,
Junho 1972)
---------------------------------------------------- XX ------------------------------------------------
Fernando Sampaio e José
Manuel Figueiredo integram a seleção nacional de juniores que jogou na Taça
Latina deste escalão. Fernando Sampaio participa em todos os jogos, enquanto
José Manuel Figueiredo apenas joga com a Bulgária.
Resultados da 2ª Taça Latina de juniores
masculinos – Itália
7/julho1972
Itália – Portugal 85-42 (36-21)
8/julho/1972
França – Portugal 86-62 (50-31)
9/julho/1972
Bulgária – Portugal 73-60 (37-19)
10/julho/1972 Espanha – Portugal 102 – 40
(49-19)
(A
Bola, 10 julho 1972)
-------------------------------------------------- XX ---------------------------------------
A entrada dos patrocinadores
no Basquetebol era um assunto do momento e o Algés não fugia à regras. A
tradição do clube e os princípios que seguia, colocavam sempre muita emoção na
abordagem deste (e de outros) assuntos. Eis algumas posições que surgiram num
inquérito feito pelo boletim O PIVOT.
(Pivot,
abril 1972)
Segue-se a apresentação de mais alguns textos
publicados nesta ápoca no boletim O PIVOT, que mostram o pensamento dos dirigentes e treinadores
do Basquetebol do Algés na altura.
(Pivot,
janeiro 1972)
(Pivot,
janeiro 1972)
(Pivot,
janeiro 1972)
O Algés sempre teve
responsabilidade e iniciativas no campo da iniciação do Basquetebol por rapazes e raparigas que aderiam ao movimento que o clube proporcionava. Ao longo dos anos
foram vários os momentos e as circunstâncias em que tal aconteceu.
Na presente época o Minibasquete
vive uma fase de grande dinamização, criando-se um grupo de jovens, monitores e
jogadores, e de menos jovens (dirigentes e coordenador) que muito fizeram pelo
seu crescimento
(A
Bola, 26 fevereiro 1972)
(Pivot,
fevereiro 1972)
(Pivot,
março 1972)
------------------------------- XX -------------------------------
Um tema interessante: como era visto o Algés do exterior? Eis uma opinião de João Coutinho, treinador e figura importante reconhecida por todos do Basquetebol de então, num trecho de uma entrevista que deu ao PIVOT.
(Pivot, fevereiro 1972)
---------------------------------------------- XX ------------------------------------
O
Algés, no seu boletim, colocava uma questão tão premente quanto óbvia sobre o
desenvolvimento do basquetebol feminino. Se hoje parece uma questão
insignificante, à luz do que sucedia naqueles anos, torna-se clara a
pertinência da preocupação levantada
O ANIVERSÁRIO DO ALGÉS
(A
Bola, 19 junho 1972)
------------------------- XX ---------------------------
O final de uma época é sempre um momento de balanço. No caso da época de 71/72
que estamos a analisar, este balanço era feito no Pivot pela Secção de Basquetebol e por Jorge Araújo, que traduzia no seu escrito o resumo da actividade da Secção , em que eram feitas algumas pontes com um tema que estava na
ribalta dos assuntos do Algés-Clube: O Externato.
(Pivot,
maio 1972)
(Pivot, maio 1972)
------------------------------------------------------------- XX -----------------------------------------------------
SENIORES MASCULINOS ABL
O Algés participa no Campeonato Regional de Lisboa –
Divisão de Honra
(Bola,
26 agosto 1971)
(Bola,
16 outubro 1971)
OUTROS RESULTADOS
Sporting – Algés – 77-53
Algés – Carnide – 59-51
(Bola, 13 novembro 1971)

(Bola, 18 novembro 1971)
(Bola, 20 novembro 1971)
(Pivot, Nov 1971)
(Bola, 27 novembro 1971)
(Pivot, dezembro
1971)
(Bola, 4 dezembro 1971)
(Bola, 11 dezembro 1971)
(Bola, 23 dezembro 1971)
(Bola, 30 dezembro 1971)
(Pivot, janeiro 1972)
------------------------------------------- XX -------------------------------------
(Pivot, janeiro 1972)
(Pivot, dezembro 1971)
(Pivot, janeiro 1972)
(Bola, 13 janeiro 1972)
(Bola, 15 janeiro 1972)
(Pivot, fevereiro 1972)
(Pivot, março 1972)
(Pivot, março 1972)
GRANDE TORNEIO DA ABL
SENIORES MASCULINOS
(Pivot, maio 1972)
(A Bola, 20 maio 1972)
(Pivot, abril 1972)
------------------------ xx ----------------------
PROVAS NACIONAIS
SENIORES MASCULINOS
(Bola,
8 janeiro 1972)
OUTROS RESULTADOS
Algés – Académica – 70-9
Algés – CUF – 87-74
(Bola, 10 janeiro 1972)
Académico – Algés – 77-70
(Norte Desportivo, 17 Janeiro 1972)
(Norte Desportivo, 17 Janeiro 1972)
BPM – Algés – 73-68
(A Bola, 17 janeiro 1972)
Resultados
Algés – Carnide – 72-46
Algés – Benfica - 51-90
(A Bola, 24 janeiro 1972)
Resultados
Galitos – Algés – 62-78
Ginásio Figueirense – Algés – 73-66
(A Bola, 31 janeiro 1972)
(A Bola, 31 janeiro 1972)
(Pivot, fevereiro 1972)
RESULTADOS
Algés – Porto – 57-90
Algés – Vasco da Gama – 76-66
(A Bola, 7 fevereiro 1972)
(Diário Popular, 7 fevereiro 1972)
Imagem
do Algés – Porto, com Dale Dover em destaque
OUTROS RESULTADOS
Algés – Sporting – 56-93
Académica – Algés – 83-61
CUF – Algés – 57-85
(A Bola, 28
fevereiro 1972)
(Pivot, março 1972)
OUTROS RESULTADOS
Algés – Académico – 89-80
Algés – BPM – 57-78
(A Bola, 6 março 1972)
OUTROS RESULTADOS
Carnide – Algés – 39-99
Benfica – Algés – 95-64
(A Bola, 13 março
1972)
OUTROS RESULTADOS
Algés – Galitos – 95-6
Algés – Ginásio Figueirense – 84-76
(A Bola, 20 março 1972)
OUTROS RESULTADOS
Porto - Algés – 94-69
Vasco da Gama - Algés – 79-50
(A Bola, 27 março
1972)
(Pivot, abril 1972)
OUTROS RESULTADOS
Sporting – Algés – 88-74
(A Bola, 10 abril 1972)
(Pivot, maio 1972)
(Pivot, maio 1972)
JUNIORES e JUVENIS MASCULINOS
O acesso simultâneo das equipas de juniores e juvenis do
clube à 2ª fase do Nacional (zona sul) proporcionava, por vezes, deslocações em
conjunto, facto sempre agradável, de que os jogadores gostavam, por aumentar os
momentos de convívio agradável durante as horas (longas) de viagem, quando a
deslocação era feita a terras distantes (principalmente ao Algarve)
----------------------------------------------- XX ----------------------------------------------
JUNIORES MASCULINOS
(Bola, 26 agosto 1971)
ALGUNS RESULTADOS
Oriental – Algés – 21-113
Algés – Moscavide – 96-32
Sporting – Algés – 45-41
(Bola, 8 novembro 1971)
(Bola, 29 novembro 1971)
(Pivot, Novembro 1971)
(Pivot, dezembro
1971)
(Bola, 6 dezembro 1971)
(Bola, 13 dezembro 1971)
(Bola, 3 janeiro 1972)
(Pivot, janeiro 1972)

(Pivot, janeiro 1972)
(A Bola, 17 janeiro 1972)
(Pivot, fevereiro 1972)

(A Bola, 31 janeiro 1972)
OUTROS RESULTADOS
Sporting –Algés – 39-31
Barreirense – Algés – 61-60
Faro e Benfica – Algés – 45-63
Algés – Sporting – 57-52
(A Bola, 26 fevereiro 1972)
(Pivot, março 1972)
(Pivot, março 1972)
(A Bola, 20 março 1972)
(Pivot,
abril 1972)
-------------------------------------------- XX ----------------------------------------------
-------------------------------------------- XX ----------------------------------------------
JUVENIS MASCULINOS
O Algés inscreve 2 equipas no campeonato regional de juvenis da ABL
(Bola , 26 agosto 1971)
Resultados da primeira fase
Algés A – Atlético – 68-38
Algés A – Belenenses – 46-22
Algés A – Maria Pia – 74-19
Algés A – Pedrouços – 102-15
Algés A – Sacavenense – 106-21
Algés B – Belenenses B – 35-15
Algés B – CDUL – 38-29
Algés B – Nacional – 35-29
Algés B – Oriental – 24-51
Algés B – Sporting – 31-46
(Seculo, 10
Outubro 1971)
(Diario, 10 Outubro 1971)
(Pivot, Novembro 1971)
(Pivot, dezembro 1971)
(Pivot, janeiro 1972)
Resultados da Fase Final do Regional
Algés – Belenenses – 36-30
Algés – CIF – 46-32
Algés – Cruz-Quebradense – 55-26
Algés – CDUL – 71-20
Algés – Sporting – 61-23
Belenenses – Algés – 27-54
CIF – Algés – 21-49
Cruz-Quebradense – Algés – 32-61
CDUL – Algés – 13-75
Sporting – Algés – 39-55
(A Bola, 17 janeiro 1972)
(Pivot, fevereiro 1972)
(Século, 24Jan1972)
CAMPEONATO NACIONAL – ZONA SUL
Resultados
Algés – Os Olhanenses – 56-27

Algés – CIF – 61-28
Seixal – Algés –
44-46
CIF – Algés – 31-38
Os Olhanenses – Algés – 38-50
Algés - Seixal – 57-40

(Pivot, março 1972)
(Pivot, abril 1972)
Com estes resultados o Algés consegue o apuramento para a fase final do Campeonato Nacional de Juvenis.
FASE FINAL DO CAMPEONATO NACIONAL
(A Bola, 25 março
1972)
(A Bola, 27 março
1972)
(Pivot, abril 1972)
O Algés consegue alcançar o título de campeão nacional e o jogador José Luis foi considerado “melhor tecnicista”
(melhor jogador ) do campeonato, prémio que podemos comparar ao actual MVP do torneio.
(Pivot, março de 1972)
(A Bola, 31 janeiro 1972)
ALGUNS RESULTADOS
Algés – Ac. Amadora – 22-32
Maria Pia – Algés – 50-30
Ateneu – Algés – 21-23
Ac. Amadora – Algés – 53-23
Algés – Maria Pia – 19-23
(Pivot, março
1972)
(Pivot, abril 1972)
(Pivot, maio 1972)
---------------------------------------------- XX --------------------------------------------
INICIADOS MASCULINOS
(Pivot , janeiro 1972)

(Pivot, Março 1972)
ALGUNS RESULTADOS
Algés A – Sporting B – 13-38
Algés B – Benfica – 45-32
Maria Pia – Algés A – 34-20
Atlético C – Algés B – 28-50
Algés A – Atlético A – 16-59
Algés B – CDUL C – 38-20
CDUL A – Algés A – 11-23
Algés B – Cruz-Quebradense – 45-19
Algés A – Sacavenense – 28-22
Ac. Amadora – Algés B – 29-37
Maria Pia – Algés A – 31-21
Benfica – Algés B – 51-35
Algés A – Maria Pia – 28-20
Algés B – Atlético C – 81-26
Atlético A – Algés A – 43-20
CDUL C – Algés B – 26-30
Algés A – CDUL A – 32-7
Cruz-Quebradense – Algés B – 31-57
(Pivot, abril 1972)
(A Bola, 24 abril
1972)
(Pivot, maio 1972)
(A Bola, 15 maio 1972)
FEMININOS
Na equipa feminina a grande
e boa novidade é o regresso de José Curado à função de treinador do Clube dos
seniores femininos, após o cumprimento de serviço militar na Guiné.
O entusiasmo do sector
feminino levou ao aparecimento oficial de duas equipas do Algés, feito inédito
para o clube, embora sabendo-se que, nesta época, só existia o escalão sénior
que englobava as jogadoras de todas as idades.
(Pivot, dezembro 1971)
(Pivot, janeiro 1972)
(Pivot, fevereiro 1972)
(Pivot, março 1972)
(Pivot, março 1972)
--------------------------------------- XX -------------------------------------
(Pivot, maio 1972)
(Pivot, abril 1972)
(Bola, 26 agosto 1971)
(Bola, 14 outubro 1971)
(Pivot, Nov 1971)
(Bola, 30 dezembro 1971)
OUTROS RESULTADOS
CIF – Algés – 55-23
Algés - CUF - 35-45
CIF – Algés – 43-32
Algés – Setúbal – 21-37
Sporting – Algés – 36-14
(A Bola, 10 fevereiro 1972)
(A Bola, 9 março
1972)
(A Bola, 30 março 1972)
(A Bola, 10 abril 1972)
(A Bola, 4 março 1972)
Outros resultados
Algés – CIF – 12-68
Algés – Nacional – 17-14
(Pivot abril 1972)
(Pivot, maio 1972)
---------------------------------------------- XX --------------------------------
CLASSIFICAÇÕES OFICIAIS
Seniores masculinos – 1ª categoria
|
3º lugar no regional de Lisboa
7º lugar no nacional da 1ª divisão
|
Seniores masculinos – 2ª categoria
|
2º lugar no regional de Lisboa
|
Juniores masculinos
|
Campeão regional de Lisboa
|
Juvenis Masculinos
|
Campeão regional de Lisboa
Campeão nacional
|
Iniciados Masculinos
|
2º lugar no regional de Lisboa
|
Seniores Femininos
|
4º lugar no regional de Lisboa
6º lugar no nacional – zona sul
|
EQUIPAS
Seniores Masculinos – 1ª categ. |
Em cima: Mateus Freitas (seccionista); Sr. Cruz
(enfermeiro); Betó, Luiz Maranhão, Jorge Adelino, João Rendeiro, João
Parreira, Jorge Araújo (treinador);
Em baixo: José Cabrita, José Jordão, Mário Bairrada, Mário Araújo (Quita), Carlos Tiago, João Bogalho, Artur Pereira |
Seniores Masculinos – 2ª categ. |
Henrique
Lindo, José Couto, Orlando Pacífico, Luis Barbosa, Jorge Mendes, Bragança,
Mota, Rendeiro, Milheiras, António Viegas, Durbalino, Francisco Vasques,
Pinto Alberto, Curado
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Juniores Masculinos |
Jorge
Araújo (treinador)
Em cima: Pedro, Fernando Sampaio, José Cristo, Mário Sampaio, João Valério, Valter Jordão; Ezequiel Pinho, José Curado (treinador), Orlando Bairrada (seccionista); Em baixo: Joaquim Ramos, José Ramalho, José Neves, José Figueiredo, José Manuel Fernandes |
Juvenis Masculinos |
Em cima: Justino Garrido (seccionista), João Pedro, Pedro
Parreira, Luis Fonseca, Pedro Cardoso, José Luis, Luciano Trindade, Jorge
Balsas, Jorge Adelino (treinador) Sr. Uva (enfermeiro);
Em baixo: Paulo Jorge (acompanhante), José Manuel, Rui Santos, Mário Figueiredo, Francisco Valério (Fakika), Mário Rui |
Iniciados Masculinos |
Seniores Femininos |
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