PUBLICAÇÕES
DA SECÇÃO DE BASQUETEBOL
Ao
longo dos anos da história do Basquetebol no Algés, a Secção de Basquetebol criou
em diferentes momentos formas especiais de comunicação com os jogadores e os
adeptos, seja para lhes fazer chegar informação sobre a actividade desenvolvida
no clube, seja para registo de dados associados à modalidade, seja para
fornecer elementos gerais sobre o basquetebol, de modo a enriquecer a bagagem
desses jogadores e de quem acompanhar a sua prática.
Por
vezes, a estes documentos estava ainda ligada a necessidade de angariação de
fundos para a vida das equipas e da secção, nomeadamente para iniciativas que
saíam do programa normal da actividade, como deslocações, ou aquisição de
material específico para apoio aos treinos.
Seja
como for, a principal função destes documentos era, sem dúvida, a de constituir
um elo de ligação e de comunicação entre os elementos da vida do basquetebol no
SAD.
Nestes
mesmos documentos, que eram produzidos na própria secção de acordo com os meios
possíveis na altura, surgem por vezes tomadas de posição (nomeadamente em
editoriais e comentários, que representam a posição sustentada pelo clube para
com a prática do Basquetebol no seu seio.
Estes
eram documentos próprios e de criação exclusiva da secção. Para além disso, o
próprio clube foi apresentando boletins e revistas muito mais abrangente,
ligados à vida global do clube e de todas as modalidades, onde foi possível
recolher informação interessante e bastante útil para este trabalho, quando se
tratava da parte do Basquetebol.
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CIRCULAR DA SECÇÃO – 1955
Esta
circular é o primeiro documento a que tivemos acesso na pesquisa feita. Com a
ajuda de Luis Lorena (antigo jogador de Basquete do Algés), encontrámos a
circular n.º 1 da Secção, com data de 26 de março de 1955, cujo cabeçalho
mostra bem a forma artesanal com que a
mesma foi produzida
Este
exemplar tem duas páginas e logo a abrir encontramos a justificação para a sua
existência
A
estrutura seguida não difere muito da que foi utilizada mais tarde, em anos bem
mais avançados no tempo: dados dos jogos realizados, comentários às equipas,
informação técnica sobre o Basquetebol e algumas curiosidades
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O PIVOT
Dos
documentos que encontrámos seguindo a linha do tempo, a segunda publicação
surge em 1971 e chama-se O PIVOT. Trata-se de um boletim maior, ultrapassando
sempre a dezena de páginas, feito em stencil, uma folha de cera onde se
escrevia (com a máquina de escrever grande da secretaria do clube) e que depois
era policopiada em máquina especial. A dimensão das folhas era maior do que o
A4 e este pequeno jornal “viveu” cerca de 2 anos.
A
nota de abertura do número 1 mostrava bem o que se pretendia com a publicação
deste boletim.
A
estrutura de cada jornal cobria um conjunto de áreas habituais neste tipo de
documento, embora aqui e ali com iniciativas que mostram algum dinamismo.
Estamos a falar de entrevistas feitas a pessoas que , naqueles anos de início
dos anos 70, brilhavam no basquetebol de Portugal: Máximo Couto (na qualidade
de Presidente da FPB), Alberto Costa (talvez o melhor ártbitro de então), João
Coutinho (treinador de topo), Dale Dover (jogador do Porto e provavelmente o
melhor jogador americano que esteve em Portugal), Vasco Fortuna (Presidente do
Algés).
Os
colaboradores, regulares e com presenças pontuais, foram bastantes: Jorge Araújo,
José Curado, José Paulo Fernandes, João Xavier Morato, Artur Torres Pereira,
Carlos Alberto Pessoa Duarte, Francisco Hernandez Carrasco, Orlando Rebelo,
Para
além disso havia as notícias das competições, informação técnica e sobre as
regras para jogadores e treinadores, textos para os pais, espaço do
Minibasquete, calendário de jogos e resumos das competições efectuadas.
As capas foram sofrendo
algumas modificações durante o período da existência do Pivot
BOLA AO CESTO
No início
dos anos 90 é retomada a ideia de produção de um pequeno jornal da Secção, que
se dizia estar na linha das anteriores publicações da Secção de Basquetebol.
A
nota de abertura do primeiro número de uma edição do reaparecimento deste boletim é, como sempre, uma fonte de informação
sobre os propósitos perseguidos pelos seus mentores.
O
Bola ao Cesto foi talvez a publicação que mais durou, havendo exemplares de diferentes
épocas, mesmo com várias interrupções, desde o início dos anos 80 até ao final
dos anos 90.
A
sua estrutura foi variando. Muito centrada nas atividades do clube
(naturalmente), chegou depois a assumir algumas características de informação
geral das atividades do Basquetebol global (Portugal, Europa, NBA), com
notícias e feitos acerca da atualidade.
Áreas
deste boletim:
·
Dados das equipas
·
Resultados, entrevistas, recordes
(assinalando, por exemplo, para além dos dados estatísticos, o quadro que o Algés
criou e foi mantendo ao longo de muitos anos em todas as equipas, com as
melhores marcas individuais e de equipa, em jogo, bem como a indicação das
faltas a treinos)
·
“O jogo visto por dentro” (um jogador
comentava o seu próprio jogo)
·
Uma reportagem de um jogo
·
Jogo do mês , em que se fazia a apresentação
do jogo considerado como mais importante
Como
sempre sucedia, houve momentos de algumas dificuldades , em que era necessário
aumentar o intervalo entre os números, ou fazer algumas mudanças na sua
organização.
Seja como for, o Bola ao
Cesto ia mantendo a sua presença para alegria de quem o escrevia e de quem o
lia.
(Bola ao Cesto, Novembro 1995)
Tal como nos outros jornais,
a imagem foi mudando ao longo do tempo
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Pormenor
muito curioso: se a elaboração do boletim surgia maioritariamente por
iniciativa dos treinadores e dos seccionistas, durante alguns períodos a
responsabilidade pela sua conceção e produção foi atribuída a grupos de
jogadores, sempre com o natural apoios de um ou outro treinador.
Em Dezembro de 1998, com a época de 98/99 a decorrer, verificámos ter havido o lançamento de uma nova publicação em tamanho A5, denominada ALGÉS BASKET Notícias, de que desconhecemos o tempo em que se manteve, dado termos tido acesso apenas a um número.
Trata-se de uma publicação mais pequena em dimensão (apenas 8 páginas) e que se limitava a uma breve notícia sobre cada equipa em actividade.
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Para
além destes boletins/jornais da Secção de Basquetebol, ainda encontrámos
referência, durante os anos 90, a uma publicação de uma equipa de juvenis
masculinos do clube denominada O BASE.
Esta publicação voltou a ser
feita em 83/84, desta vez com uma muito maior qualidade gráfica e forma de
impressão
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LIVRO DO ANO
No
final da época de 81/82, procurando trazer para o Algés uma tradição já
enraizada nos EUA da publicação do resumo das actividades desenvolvidas em cada ano por uma equipa, ou por um clube, a Secção de Basquetebol do Algés publicou, pela
primeira vez, o seu LIVRO DO ANO, no qual eram colocados todos os jogadores de
todas as equipas, com seus dados pessoais e estatísticos.
(Livro
do Ano 83-84)
Sem deixar de defender o
interesse desta publicação, verificamos, contudo, que a mesma não se veio a
repetir anualmente, como seria desejado, sendo apresentada apenas esporadicamente.
(Livro
do Ano 90-91)
(Livro
do Ano 94-95)
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PROGRAMAS DE JOGOS
Em
meados dos anos 80 (concretamente na ápoca 84/85) surgiu uma ideia que
reputamos de muito interessante, tendo em vista informar os adeptos que viessem
ao recinto do Algés acompanhar os jogos das nossas equipas (e as primeira
experiências foram feitas com a equipa de seniores femininos) com dados e
informações sobre as equipas participantes nesse jogo.
Resumidamente,
estes “programas” dos jogos continham os dados dos jogadores intervenientes (de
ambas as equipas), com a indicação do seu número de camisola, do nome e de mais
alguns dados estatísticos que iriam permitir ao espectador que tivesse o
boletim, uma forma de acompanhamento mais rica do jogo em questão
Sem
deixar de visar prioritariamente a informação do espectador sobre as equipas
intervenientes, o programa constituía ainda uma pequena forma de angariação de
fundos para a Secção, através do aproveitamento para publicidade local de algum
do seu espaço.
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FOLHETOS
DE TORNEIOS
Os
mesmos princípios eram utilizados na apresentação de torneios que, naquelas
épocas, eram organizados pelo clube e que envolviam equipas convidadas.
Quase
todos estes documentos tinham uma estrutura e forma de produção verdadeiramente
artesanal, quase sempre policopiada pela própria Secção de Basquetebol. Em
alguns casos, o mesmo programa tinha uma outra abrangência, ao ser numerado e
permitir a realização de sorteios no intervalo dos jogos
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Na época 96/97 surge uma publicação com o curioso nome de "Pssssst", que aqui referimos como curiosidade, pois trata-se de uma forma interna da coordenação técnica comunicar com os treinadores do clube.
Esta forma mantém-se na época seguinte, ainda que surja com pouca frequência, desaparecendo com alguma naturalidade, substituída pelo contacto diário e pessoal.
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AUTOCOLANTES
Eis um tipo de documento muito popular nos anos 70 e 80, que, para além de objectivos de promoção, tinha consigo algum interesse de receita, pois estes autocolantes, com uma tiragem elevada, eram depois vendidos por todos os intervenientes e acompanhantes do Basquetebol do Algés
Eis um tipo de documento muito popular nos anos 70 e 80, que, para além de objectivos de promoção, tinha consigo algum interesse de receita, pois estes autocolantes, com uma tiragem elevada, eram depois vendidos por todos os intervenientes e acompanhantes do Basquetebol do Algés
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Em Abril de 1995 é lançado pela
Secção de Basquetebol, um concurso maioritariamente destinado aos seus jogadores,
para apresentarem uma imagem que pudesse repressentar (sob a forma de logotipo)
o Basquetebol do Algés
(Bola ao Cesto, Abril, 1995)
Esta
foi a proposta vencedora, do concurso aberto entre os jogadores e amigos do
SAD, para encontrar uma imagem para o basquetebol do clube, imagem esta que
seria ainda estampada nas camisolas de aquecimento:
(Bola
ao Cesto, Junho 1995)
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PATAGUIM
O
pataguim nasce em 1983, com a finalidade de criar uma mascote
para o basquetebol do SAD e ao mesmo tempo possibilitar a sua reprodução e
venda, visando a angariação de fundos para a Secção. Uma amiga do Basquetebol do
SAD (Maria do Céu) criou este boneco.
O
protótipo foi rapidamente aceite e passou-se à fase de reprodução. Foi assim
multiplicado, tendo sido feitas algumas centenas de cópias (muitas a cargo da autora do boneco, mas também com a colaboração
de Luísa Abreu, uma grande amiga do Algés e do seu basquetebol), que foram entregues à Secção de basquetebol para venda.
O
boneco foi baptizado com o nome da PATAGUIM, por apresentar uma imagem que,
segundo o padrinho (Eliseu Beja, treinador do Algés), seria um misto de um pato
e de um pinguim
O
boneco veio depois a ser redesenhado e replicado em madeira, sem perder os
traços principais da sua forma e a finalidade com que foi criado.
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