História do Basquetebol no Sport Algés e Dafundo: Época 52/53

COMO ERA O BASQUETEBOL EM PORTUGAL NESTA ÉPOCA?

Mesmo sabendo as diferenças que podem existir entre o ano civil e a época desportiva, começamos este quadro habitual por um resumo publicado no jornal Mundo Desportivo, com os principais acontecimentos basquetebolísticos do ano de 1952.

Mundo Desportivo, 7 janeiro 1953)

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Depois da experiência recente da utilização de 2 árbitros para dirigirem os jogos de basquetebol em algumas competições, a Federação decide que na sua prova máxima se irá manter a presença de um único árbitro, fundamentando esta decisão no facto da maioria das associações, nas suas provas, não ter ainda testado tal mudança, o que iria causar situações de vantagem para as equipas de Lisboa

(Mundo Desportivo, 18 março 1953)

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No que se refere à organização das competições, mantém-se a tentativa de encontrar a fórmula ideal que concilie todos os interesses em presença. Assim, na categoria de juniores masculinos, retoma-se o Campeonato de Portugal de Juniores em 2 zonas: Zona Norte – campeões do Porto, Coimbra e Leiria e Zona Sul – os dois primeiros de Lisboa e de Setúbal.

(Mundo Desportivo, 22 agosto de 1952)

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Interessante a perspectiva já existente nesta época (solução que nos anos 70 e 80 foi aplicada em pleno nas provas regionais da ABL) das vantagens de juntar os jogos dos juniores num mesmo local.

(Mundo Desportivo, 13 março 1953)

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Curiosidade sobre a distribuição dos jogos no horário nocturno seguido no Pavilhão dos Desportos. Deve-se assinalar o facto de a organização prever que haja apenas o intervalo de 1 hora entre o início de cada jogo, o que necessariamente levava sempre, como nos foi relatado por alguns jogadores do Algés desse tempo, a que o último jogo do dia acabasse já em plena madrugada do dia seguinte.

(Mundo Desportivo, 22 outubro de 1952)

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Depois do curso de treinadores (atrevemo-nos a chamar desta maneira a acção referida já numa época anterior), surge uma outra iniciativa com a mesma finalidade, desta vez sob a organização da Mocidade Portuguesa.

(Mundo Desportivo, 7 janeiro 1953)

(Mundo Desportivo, 4 fevereiro 1953)

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A luta pela utilização do Pavilhão dos Desportos para os jogos de Lisboa continua acesa e mais uma vez surgem vozes que sustentam a urgência de se encontrarem soluções que permitam ao Basquetebol obter condições mais favoráveis para que este recinto seja o local privilegiado para os jogos das competições de basquetebol.

(Mundo Desportivo, 4 fevereiro 1953)

(Mundo Desportivo, 13 março 1953)

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O jornal Mundo Desportivo resume, num artigo publicado em fevereiro de 1953, quais as principais alterações às regras que vão ser introduzidas na época de 52/53:

(Mundo Desportivo, 27 fevereiro 1953)

GENERALIDADES SOBRE O BASQUETEBOL DO ALGÉS

A equipa de seniores masculinos do Algés vive um momento de grande destaque no panorama nacional e surgem momentos de homenagem do clube aos seus elementos, tal como assinala o boletim do clube de junho de 1953.

(Boletim SAD, Junho 1953)

No Boletim do 38º aniversário do SAD (1953) é dado destaque ao sucesso da implantação do basquetebol no Algés.

Apesar disso, mantém-se a dificuldade de haver um campo de treino e de competição para as equipas do Algés. Neste ano, segundo o mesmo relatório, o processo de aluguer de um espaço na Feira de Algés iniciado há cerca de 2 anos, destinado a construir um campo de Basquetebol, nunca foi concluído, pelo que continua a notar-se esta falha.

Exigências colocadas pelos donos do terreno e imponderáveis que não puderam ser ultrapassados, impediram a realização das obras. Tratava-se de um processo de grandes obras que só mereceria ser desencadeado com a certeza de continuidade da utilização, o que não foi conseguido.

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O relatório da Direcção refere um outro assunto que já nesta altura começava a surgir (transferências de jogadores) e do qual o Algés queria demarcar-se, vincando uma filosofia que veio a ganhar raízes:

“O Basquetebol do Algés não deve sustentar-se com o vulgarizado processo de transferências ao qual hoje muito se recorre, com prejuízo dos cofres das coletividades e enganadores resultados desportivos. Cá em casa, o caminho a seguir é diametralmente oposto e, embora mais trabalhoso, é aquele que preferimos: Ensinar os mais jovens!””

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Mário Almeida regressa ao Brasil e deixa, por isso, de jogar na primeira categoria do Algés. Num jogo com o Sporting, realizado na Liga de Algés, o clube fez uma pequena homenagem a este jogador e a oferta de uma lembrança do clube.

(Mundo Desportivo, 26 junho 1953)

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Os contactos internacionais vão sendo conseguidos pouco a pouco. Este ano, prepara-se um confronto com a selecção italiana, sendo convocados 5 jogadores do Algés.

(Mundo Desportivo, 3 dezembro de 1952)

Infelizmente este jogo não chega a realizar-se o que não desvaloriza o feito do reconhecimento da valia dos jogadores do Algés. Apesar disso, prepara-se um outro confronto internacional, desta vez com a Suiça.

(Mundo Desportivo, 8 dezembro de 1952)

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ANIVERSÁRIO DO SAD

Campo da Liga de Algés - Dia 19 de junho de 1953

21.30 h - 2ª categoria – Algés – Sporting

22.30 h – 1ª categoria – Algés – Sporting (jogo oficial do Campeonato Nacional da zona sul).

Para além destes jogos, como muitas vezes sucedia nesta data, organizava-se um torneio interno com equipas compostas de jogadores de várias categorias. Eis um exemplo dessas equipas

(uma equipa mista, com jogadores de várias categorias,

que participou no torneio do aniversário do Algés, em junho 1953)

Em cima: Roupeiro Zé, Vasco Dias Pereira e Mário Afonso (Seniores) Elmano T. Mendes, Coélio e João Pescada (Veteranos) Fernando Bicho (Junior) e Severo (Orientador e Veterano)

Em baixo: Brites (junior) Joca (Senior) Martins (infantil) Victor Leal (Veterano) e Neves (Júnior)

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SENIORES MASCULINOS
TORNEIOS

(Mundo Desportivo, 22 agosto de 1952)

(Mundo Desportivo, 1 setembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 5 setembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 8 setembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 29 setembro de 1952)

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O jornal Mundo Desportivo de 9 outubro de 1952 publicava uma notícia sobre uma situação que nos foi comunicada também de viva voz, de alguns jogos que aconteciam quando estacionava no Tejo algum barco das forças navais americanas, de cuja tripulação se formava uma equipa de basquetebol com quem o Algés se batia em jogos sempre muito ricos, face à cultura apaixonada que aqueles marinheiros tinham sobre o basquetebol:

“Tivemos há tempos oportunidade de frisar que nas exibições dos americanos em Basquetebol, sejam eles jogadores amadores, profissionais ou, simplesmente, marinheiros das esquadras que têm visitado o Tejo, se nota sempre a presença de um pormenor digno de nota – que todos sabem, em primeiro lugar, jogar basquetebol.

Encontra-se presentemente no Tejo outra esquadra dos EUA e vários foram os desafios que se efectuaram. No sábado, em Algés, vimos elementos do cruzador desta esquadra fazer coisas que confirmam o dito que serve para abrir esta nota. Estiveram em campo para defrontar o grupo do Algés, marcando 38 pontos e sofrendo 18 – os números são, no entanto, o que menos interessa nestes desafios –marinheiros americanos que, para além de excelentes condições físicas, deram mostras de possuir óptima bagagem técnica, formando um conjunto de boa categoria, cujo jogo deu gosto de apreciar e fixar. Os rapazes do Algés, cujo sistema de jogo se aproximou, de certo modo, do dos adversários, claudicaram apenas no ataque e daí a diferença de pontuação.

Um bom espectáculo e uma boa lição no rinque da Liga de Algés, igual a tantos outros em vários campos de Lisboa, nomeadamente no ginásio do Técnico, onde, no domingo à tarde, a mesma equipa do cruzador Des Moines, foi largamente suplantada pela equipa porta-aviões Franklim Roosevelt.”

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(Mundo Desportivo, 24 dezembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 29 dezembro de 1952)

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(Mundo Desportivo, 8 julho 1953)

(Mundo Desportivo, 10 julho 1953)

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SENIORES MASCULINOS
CAMPEONATO REGIONAL DA ABL

(Mundo Desportivo, 1 setembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 9 outubro de 1952)

(Mundo Desportivo, 11 outubro de 1952)

(Mundo Desportivo, 15 outubro de 1952)

(Mundo Desportivo, 27 outubro de 1952)

(Mundo Desportivo, 31 outubro de 1952)

(Mundo Desportivo, 3 de novembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 5 de novembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 10 de novembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 17 de novembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 26 de novembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 1 dezembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 3 dezembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 5 dezembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 8 dezembro de 1952)

Classificação do campeonato regional da Divisão de Honra da ABL, no final da 1ª volta:

(Mundo Desportivo, 10 dezembro de 1952)

(Mundo Desportivo, 5 janeiro 1953)

(Mundo Desportivo, 7 janeiro 1953)

(Mundo Desportivo, 12 janeiro 1953)

(Mundo Desportivo, 14 janeiro 1953)

(Mundo Desportivo, 23 janeiro 1953)

(Mundo Desportivo, 26 janeiro 1953)

(Mundo Desportivo, 28 janeiro 1953)

(Mundo Desportivo, 4 fevereiro 1953)

(Mundo Desportivo, 16 fevereiro 1953)

(Mundo Desportivo, 23 fevereiro 1953)

(Mundo Desportivo, 25 fevereiro 1953)

(Mundo Desportivo, 2 março 1953)

Apesar da classificação (3º lugar), o relatório da Direcção do SAD assinala que a equipa do Algés foi considerada pela maioria dos críticos da modalidade, a melhor equipa do torneio.

(Mundo Desportivo, 11 março 1953)

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SENIORES MASCULINOS
CATEGORIAS SECUNDÁRIAS

Alguns resultados

Algés – Campo de Ourique

2ª categoria – 28-32

3ª categoria – 21-28

Boa Hora - Algés

2ª categoria – 31-15

3ª categoria – 34-29

Algés - Benfica

2ª categoria – 17-41

3ª categoria – 33-23

(Mundo Desportivo, 14 de novembro de 1952)

Belenenses - Algés

2ª categoria –34-40

3ª categoria – 19-34

Sporting - Algés

2ª categoria – 44-22

3ª categoria – 14-16

(Mundo Desportivo, 12 dezembro de 1952)

Algés - Atlético

2ª categoria – 14-22

3ª categoria – 29-10

Campo de Ourique - Algés

2ª categoria – 20-14

3ª categoria – 22-18

Algés – Boa-Hora

3ª categoria – 24-23

(Mundo Desportivo, 16 janeiro 1953)

Algés - Belenenses

2ª categoria – 20-37

3ª categoria – 28-21

Algés - Sporting

2ª categoria – 29-50

3ª categoria – 36-31

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Sobre uma falta de comparência do Algés nestas categorias, o jornalista do Mundo Desportivo (5 de novembro de 1952) dizia o seguinte:

“Um clube mais antigo e de valor firmado – o Algés – viu-se compelido a ceder pontos ao adversário por falta de comparência numa categoria. Para um clube que marca – e pretende marcar – posição, o facto, que aliás não se dá pela primeira vez, não encontra explicação fácil, tanto mais que o número de jogadores inscritos é suficientemente grande para prevenir qualquer eventualidade.

Lamentando-o, registamos o facto, com o desejo de que, por esporádico, não volte a repetir-se. A par das responsabilidades contraídas perante o clube que os inscreve, os jogadores não podem olvidar, também, a consideração devida aos adversários, para os quais é sempre desagradável marcar simplesmente pontos de comparência”

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TAÇA GUILHERME SANTOS

Benfica - Algés (2ª categoria) - 46-21

Sporting - Algés (2ª categoria) - 36-31

Atlético - Algés (2ª categoria) - 43-32

(Mundo Desportivo, 10 julho 1953)

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SENIORES MASCULINOS
CAMPEONATO NACIONAL

O campeonato nacional irá disputar-se nos mesmos moldes que no ano anterior, com as equipas divididas em duas zonas (norte e sul).

O campo usado pelo Algés, nos jogos que realizar em casa do campeonato nacional, será o da Liga de Algés. (Mundo Desportivo, 18 março 1953)

(Mundo Desportivo, 18 março 1953)

(Mundo Desportivo, 23 março 1953)

(Mundo Desportivo, 27 março 1953)

(Mundo Desportivo, 30 março 1953)

(Mundo Desportivo, 1 abril 1953)

(Mundo Desportivo, 6 abril 1953)

(Mundo Desportivo, 8 abril 1953)

(Mundo Desportivo, 13 abril 1953)

(Mundo Desportivo, 22 Maio 1953)

(Mundo Desportivo, 25 Maio 1953)

O jornal Mundo Desportivo, na sua edição de 27 Maio 1953, tecia os seguintes comentários a este jogo:

“O Barreirense encontrou pela frente uma equipa que soube lutar em todos os pormenores do jogo e não pode, por isso, desenvolver a sua toada habitual. Mas apesar do cuidado posto de parte a parte, na execução de jogadas previamente concebidas, o jogo forneceu larga margem para alguns bons momentos que o tornaram atraente para os espectadores – em número não tão elevado como se esperava – que se deslocaram para o excelente recinto da Liga dos Melhoramentos de algés. Isto quer dizer que a expectativa não foi iludida – lamentando-se que a juntar ao aspecto técnico a parte disciplinar não tivesse êxito por motivo de um despique entre Rui e Mário Almeida, tão isenta de atritos quanto a compostura dos restantes jogadores dava direito a admitir.

Algumas jogadas do Algés no começo da partida, com nítida tendência para uma toada rápida de caminhar para o cesto, fizeram desde logo pensar que os locais se preparavam para uma vitória. Mas foi principalmente na organização defensiva, contra a qual o Barreirense não soube, por vezes, lutar da melhor maneira, que a equipa do Algés firmou os seus trunfos, impedindo o adversário de tentar a marcação para, por sua vez, ensaiar as suas descidas com mais probabilidades de êxito.

Note-se que da parte do Barreirense, os marcadores da 1ª parte estiveram totalmente ineficazes no 2º tempo, o que realça com mais nitidez a ideia de que a capacidade do Algés na organização defensiva constituiu o ponto predominante da vitória, tendo por base a boa condição física dos seus jogadores. O Próprio facto do Barreirense ter passado nos últimos cinco minutos, de 23-38 a 35-38 firma a ideia, uma vez que o Algés se viu privado nessa altura da colaboração de Máximo, não só a chave do sistema, mas também o elemento mais alto da equipa.

Um ponto a focar ainda foi o das cestas, que voltaram a dar confiança aos adeptos do Algés, terem sido marcadas pelos mais jovens jogadores da equipa, cuja actuação em nada destoou da dos seus companheiros mais experientes. E outro mais, o de que, quanto a nós, o Barreirense tem equipa para progredir também com base nos elementos novos, que pouco a pouco firmam qualidades.”

(Mundo Desportivo, 1 junho 1953)

(Mundo Desportivo, 3 junho 1953)

(Mundo Desportivo, 8 junho 1953)

(Mundo Desportivo, 17 junho 1953)

(Mundo Desportivo, 22 junho 1953)

(Mundo Desportivo, 24 junho 1953)

(Mundo Desportivo, 29 junho 1953)

(Mundo Desportivo, 1 julho 1953)

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JUNIORES E INFANTIS MASCULINOS

(Mundo Desportivo, 20 fevereiro 1953)

A irregularidade desta prova pode ver-se na lista dos seus vencedores, verificando os anos em que não houve competição. Podemos dizer que só a partir da época 49/50 a prova de juniores ganhou uma relativa normalidade, que nunca mais se perdeu.

(Mundo Desportivo, 20 fevereiro 1953)

ALGUNS RESULTADOS

Algés – Maria Pia – 9-17

Lisboa Ginásio – Algés – 7-16

Atlético – Algés – 20-16

Algés – Benfica – 17-23

Algés – Lisboa Ginásio – V-desistiu

(Mundo Desportivo, 6 março de 1953)

(Mundo Desportivo, 13 março 1953)

(Mundo Desportivo, 27 março 1953)

No jogo Maria Pia Algés, que o SAD perdeu, salta à vista a curiosidade de todos os pontos do Algés terem sido marcados pelo mesmo jogador.

(Mundo Desportivo, 3 abril 1953)

A classificação final da série B em que o Algés participou foi a seguinte:

(Mundo Desportivo, 22 abril 1953)

(Mundo Desportivo, 13 Maio 1953)

(Mundo Desportivo, 20 Maio 1953)

Por desistência posterior da equipa do Pedrouços, a classificação do Algés subiu um lugar (19º).

(Mundo Desportivo, 22 Maio 1953)

OUTROS RESULTADOS

Sacavenense – Algés – 25-22

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A categoria de Escolas de Jogadores, que visa começar a envolver na prática do Basquetebol rapazes em idades mais baixas (menos de 16 anos), apresenta um movimento mais organizado esta época, ainda que fora dos contornos oficiais, num esforço para conseguir acompanhar a implantação do escalão de juniores masculinos.

Cabe aos clubes que já possuíam equipas neste escalão, a responsabilidade de organizar jogos e torneios para elas a fim de criar quadros competitivos que pudessem completar o trabalho encetado.

É neste enquadramento que o Algés, cuja equipa tinha apenas cerca de 2 meses de actividade, se associa ao Ateneu e lança um torneio de escolas de jogadores, que, reforçamos a ideia, ainda não tem o estatuto de prova oficial. Consideramos ser de toda a justiça relevar o papel de Aurélio Cruz, do Ateneu, na dinamização deste movimento.

Segundo informações recolhidas junto de jogadores de então (Bicho, Carlos Gonçalves e Brites), os jogos das competições de Escolas tinham uma duração de 4 períodos de 6 minutos e (segundo Brites) a equipa do Algés distinguia-se das restantes pelo uso da defesa homem a homem.

A preparação deste torneio e o envolvimento do Algés mereceu da Secção o seguinte comentário, expresso no relatório anual:

“Num clube cem por cento desportivo, embora se lute interessadamente pela vitória e se goste muito dela, todos ficamos satisfeitos quando, ainda que derrotados na expressão numérica de um resultado, a nossa representação se mostra digna e decente. Dentro deste espírito, não há necessidade de acompanhar a vulgarizada prática das transferências. Cá em casa o caminho a seguir é diametraçlmente oposto e, embora mais trabalhoso, é aquele que preferimos: Ensinar as camadas jovens”.