COMO ERA O BASQUETEBOL EM PORTUGAL NESTA ÉPOCA?
Mais
uma vez surge o problema dos recintos utilizados nos jogos e a confirmação do
interesse e vantagem da utilização do Pavilhão dos Desportos nas provas de
Lisboa
(Mundo
Desportivo, 16 novembro de 1951)
O êxito do uso do Pavilhão dos Desportos
não se resumia à qualidade do jogo praticado mas também à maior adesão do
público espectador. Segundo o jornal Mundo Desportivo de 3 de dezembro de
1951, numa jornada que reunia interesse, afirma que “o Pavilhão ainda não se
encheu, mas os dois terços de casa preenchidos deram já ideia nítida do
interesse que a jornada oferecia”.
A diferença é enorme quando se consegue
utilizar um recinto coberto para a prática do Basquetebol, pelo que os poucos
locais disponíveis devem ser completamente aproveitados.
É que os recintos ao ar livre para as
competições está fortemente dependente das condições atmosféricas
Os elevados encargos com a utilização do
Pavilhão dos Desportos levou a que os organizadores dos jogos de Basquetebol
em Lisboa, nomeadamente a ABL, a procurar alternativas de recintos cobertos,
tendo encontrado uma solução muito referida pelos jogadores mais antigos que
entrevistámos: o recinto do Parque Mayer , em Lisboa, também conhecido por
Estádio Internacional.
(Mundo
Desportivo, 25 junho 1952)
(Mundo Desportivo, 18 junho de 1952)
Quando se conseguia um recinto coberto para
as jornadas das provas regionais, o seu aproveitamento era total, o que
levava a jornadas muito longas que muitas vezes acabavam a horas impróprias
da madrugada. Pensem no que sucedia quando se tinham de realizar 4 jogos numa
noite de um dia de semana!
(Mundo Desportivo, 20 maio de 1952)
O problema da falta de árbitros,
principalmente fruto de um número reduzido de juízes, leva ao aparecimento de
soluções que se julgava iriam resolver o problema
(Mundo
Desportivo, 19 novembro de 1951)
--------------------------------------------- XX ---------------------------------------------
Com os juniores masculinos ainda a
conquistarem o seu espaço, começa a surgir a actividade do escalão mais jovem
– os infantis, cujos jogos ainda pertenciam ao fenómeno das “exibições”
(Mundo
Desportivo, 21 novembro de 1951)
Contudo, a actividade dos infantis começa a
ganhar força e os torneios experimentais vão surgindo, embora o Algés ainda
não participe.
(Mundo
Desportivo, 27 junho 1952)
(Mundo
Desportivo, 28 junho 1952)
É na época de 51/52 e concretamente no mês
de Dezembro, que encontrámos a primeira referência a formação de treinadores,
com a realização pela Associação de Basquetebol de Lisboa de um “curso para
divulgação dos métodos de ensino do Basquetebol”.
A notícia detalhada que o Mundo Desportivo
publicou, contém muitos pormenores deliciosos sobre como eram vistas as áreas
de conhecimento necessárias aos treinadores, para exercerem correctamente a
sua função.
(Mundo
Desportivo, 17 dezembro de 1951)
Mais tarde, o mesmo jornal mantém o relato
sobre as sessões realizadas e publica a lista dos treinadores que receberam o
“certificado de frequência” desta iniciativa, onde se encontram alguns
jogadores do Algés.
(Mundo Desportivo, 27 dezembro de 1951)
O número de jogadores por equipa que o
regulamento permite utilizar em cada jogo aumentou significativamente, desde
os tempos em que apenas 5 jogadores integravam uma equipa de Basquetebol. Tal
como se pode verificar no artigo que a seguir deixamos, nesta época a FPB
estabelece o máximo de 12 como número de jogadores permitidos.
(Mundo
Desportivo, 23 janeiro 1952)
Conforme se pode constatar nos relatos e
registos que apresentámos dos jogos de basquetebol dos anos anteriores, o
número de pontos marcados era (e ainda é, em certos casos) muito reduzido
Daí não se estranhar o título que
encontrámos sobre um dos jogos, quando as duas equipas, no total,
conseguiram marcar 148 pontos, facto que constituiu um verdadeiro feito,
pouco habitual no basquetebol de então.
Mesmo não encontrando o resultado final do
jogo no artigo publicado, quisemos deixar esta referência e as curiosidades
com que o jornalista caracteriza as peripécias do jogo.
(Mundo Desportivo, 9 junho de 1952)
|
GENERALIDADES SOBRE O
BASQUETEBOL DO ALGÉS
No relatório da Direcção de 1952, num texto a cargo da secção diz-se o
seguinte:
“O Basquetebol no Algés ganhou fortes raízes e
profundos alicerces, num clube inicialmente criado para a prática da natação.
Vai longe o tempo em que, por muitos, o Basquetebol era tido no Algés como uma
praga que urgia eliminar, pois, diziam, só fazia mal à natação. O tempo veio
demonstrar que quem assim falava não tinha razão, tendo sido ainda confirmado
lugar da modalidade por técnicos de reputada competência e alguns casos
ocorridos”
“Presentemente tem-se pois a noção de que a
prática do basquetebol, efetuada metódica e disciplinadamente, não pode
prejudicar (pelo contrário) só deve beneficiar a prática da natação”
Firmado pois definitivamente no SAD, o
Basquetebol constitui actualmente uma modalidade que honra e prestigia o Clube”
No mesmo relatório anual, deparamos com uma diferença de perspetiva
entre a equipa principal e as chamadas equipas secundárias (2ª e 3ª categorias)
Assim, se para a categoria de honra se desenha “um futuro cheio de
sucessos”, já para as restantes categorias “o panorama é bem diferente. Estas
categorias não têm alcançado resultados compatíveis com os da categoria
principal, sendo a principal causa a falta de pessoa que, metódica e
regulamente, dirija e oriente os treinos. Eis um problema que pede solução
urgente para que tal discrepância desapareça."
No mesmo documento encontramos
ainda um comentário interessante sobre a categoria de Juniores :
“há que ter um cuidado especial com a
categoria de juniores, pois os juniores constituem a seiva que irá, mais do que
as categorias secundárias de seniores, onde se encontram, normalmente elementos
que de um modo geral, não chegam, por carências de recursos técnicos, a ser
utilizados na categoria principal, alimentando esta categoria”
“A preparação dos juniores deve ser
feita obedecendo a um plano de conjunto com a preparação da categoria principal
e por isso se preconiza que o treinador da equipa de juniores seja o da equipa
principal”
Sobre os
dirigentes/seccionistas o mesmo relatório anual refere o seguinte:
“Os seccionistas esforçaram-se por bem
cumprir. Contudo, é forçoso reconhecer que algumas falhas poderiam ter sido
evitadas, quase sempre causadas pelos afazeres profissionais e particulares
destas pessoas.
A Secção de basquetebol do SAD exige
presentemente uma grande soma de trabalho que só pode ser cumprida por quem
disponha de bastante tempo livre fora das suas ocupações profissionais,
juntando a esse facto uma indispensável dedicação e interesse”
O lugar conquistado no Sport
Algés e Dafundo pelo Basquetebol surge tratado de forma interessante por José
Dias Pereira, num texto publicado no Boletim do SAD de Junho de 1952, número comemorativo
do 37 aniversário do Clube:
(Boletim
SAD , Junho 1952)
Os 22 anos que o
Basquetebol tem no clube (os autores do texto referem que a modalidade começou
a ser praticada no Algés em 1930, embora já tenhamos feito referência a que a
participação oficial do clube apenas surge um pouco mais tarde) já merecem um ponto de
situação histórico cujo interesse é inquestionável e que, como tal, quisemos
publicar.

(Boletim
SAD, Junho 1952)
SENIORES MASCULINOS
TORNEIOS
TORNEIOS
(Mundo
Desportivo, 3 de março de 1952)
Taça
Inspector do Basquetebol
Algés – Sporting – 13-15
Algés – Campo Ourique – 39-11
(Mundo Desportivo, 10 de março de 1952)
(Mundo Desportivo, 10 de março de 1952)
----------------------------------------- XX -----------------------------------------
(Mundo Desportivo, 5 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 5 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 5 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 5 maio de 1952)
--------------------------------------- XX -------------------------------------------------
Taça Acácio
Rosa
Algés – Benfica – 22-21
Algés – Queluz – 31-36
Combatentes – Algés –
25-19
(Mundo Desportivo, 6 junho de 1952)
----------------------------------------------------- XX ----------------------------------------------
ANIVERSÁRIO DO
ALGÉS
(Boletim
SAD – Junho 1952)
(Mundo Desportivo, 13 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 16 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 13 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 20 junho 1952)
(Mundo Desportivo, 20 junho 1952)
(Mundo
Desportivo, 20 junho 1952)
---------------------------------------------------------------- XX -----------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------- XX -----------------------------------------------------------------
SENIORES MASCULINOS
CAMPEONATO REGIONAL DA ABL
CAMPEONATO REGIONAL DA ABL
(Mundo
Desportivo, 26 outubro de 1951)
(Mundo Desportivo, 29 outubro de 1951)
(Mundo Desportivo, 29 outubro de 1951)
(Mundo
Desportivo, 29 outubro de 1951)
(Mundo Desportivo, 29 outubro de 1951)
(Mundo Desportivo, 7 de novembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 9 de novembro de 1951)
(Stadium, 15 Novembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 16 novembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 16 novembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 21 novembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 3 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 14 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 14 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 17 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 17 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 17 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 20 dezembro de 1951)
Curioso o relato das diferenças que se viam na altura entre a defesa
homem a homem (de que o Algés era um representante fiel, já nessa altura) e as
defesas zona.
(Mundo Desportivo, 24 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 27 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 29 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 31 dezembro de 1951)
No final da 1ª volta do
campeonato regional a classificação era a seguinte:
(Mundo Desportivo, 31 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 3 janeiro 1952)
(Mundo Desportivo, 5 janeiro 1952)
(Mundo Desportivo, 14 janeiro 1952)
(Mundo Desportivo, 18 janeiro 1952)
(Mundo Desportivo, 21 janeiro 1952)
Texto da notícia sobre este jogo neste número do jornal :
“Para
chegar a uma vitória fácil – por circunstâncias que os adversários facilitaram
– o Algés atravessou momentos difíceis – muitos deles por culpa própria. Está
neste último caso a ineficácia dos avançados no primeiro tempo, durante o qual
se repetiram, momento a momento, as
indecisões que tanto têm contribuído para que a equipa não consiga resultados
mais de acordo com as possibilidades demonstradas. O período em que a equipa
marcou 13 pontos no 2º tempo pode servir de modelo e orientação aos jogadores
do Algés. Da mesma forma como as possibilidades de Mário almeida ficaram amplamente demonstradas, não somente
pelos 27 pontos marcados, mas também pelo exemplo que deu aos companheiros.”
(Mundo Desportivo, 25 janeiro 1952)
(Mundo Desportivo, 18 fevereiro 1952)
(Mundo Desportivo, 18 fevereiro 1952)
(Mundo Desportivo, 25 fevereiro 1952)
(Mundo Desportivo, 25 fevereiro 1952)
(Mundo Desportivo, 3 de março de 1952)
(Mundo Desportivo, 5 de março de 1952)
(Mundo Desportivo – 7 de março de 1952)
Apreciação global ao comportamento do Algés no regional da ABL da época
1951/52
(Mundo Desportivo, 12 de março de 1952)
CATEGORIAS
SECUNDÁRIAS
Alguns resultados e
apreciações destas provas
Benfica-Algés
2ª categoria – 35-9
3ª categoria – 41-37
Algés -
Sporting
2ª categoria – 17-11
3ª categoria – 10-19
(Mundo Desportivo, 20
dezembro de 1951)
Algés –
Belenenses
2ª categoria – 23-26
3ª categoria – 20-28
Sporting –
Algés
2ª categoria – 38-33
3ª categoria – 33-23
Algés –
Lisboa Ginásio
2ª ategoria – 35-41
3ª categoria – 23-20
Algés –
Atlético
2ª categoria – 28-30
3ª categoria – 27-23
Moscavide -
Algés
2ª categoria – 42-31
3ª categoria – 22-36
Algés -
Sporting
2ª categoria – 42-22
3ª categoria – 23-19
(Mundo Desportivo, 25 janeiro 1952)
(Mundo Desportivo, 7 de março de 1952)
(Mundo Desportivo, 14 de março de 1952)
OUTROS RESULTADOS
Moscavide - Algés
2ª categoria – 42-31
3ª categoria – 22-36
TAÇA ACÁCIO ROSA
Algés – Benfica – 22-21
Algés – Queluz – 31-36
Combatentes – Algés –
25-19
(Mundo Desportivo, 6 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 6 junho de 1952)
SENIORES MASCULINOS
CAMPEONATO NACIONAL
CAMPEONATO NACIONAL
(Mundo Desportivo, 19 de março de 1952)
(Mundo Desportivo, 20 fevereiro 1952)
(Mundo Desportivo, 19 de março de 1952)
(Mundo Desportivo, 26 de março de 1952)
(Mundo Desportivo, 31 de março de 1952)
(Mundo Desportivo, 2 abril de 1952)
(Mundo Desportivo, 7 abril de 1952)
(Mundo
Desportivo, 9 abril de 1952)
(Mundo Desportivo, 11 abril de 1952)
Eis o que o Mundo Desportivo
de 11 de Abril de 1952 publicava sobre o
jogo Algés - Sporting:
“O último encontro da noite entre o Algés e o
Sporting, também proporcionou momentos de agrado.
A facilidade com que o Algés chegou primeiro
a 14-4 e a 17-7 fazia prever diferença bastante expressiva. Mas por um lado a
entrada de Mulet para a equipa do Sporting quando o resultado estava em 14-7 e
por outro a substituição de Máximo aos 17-8, por ter 3 faltas, permitiram uma
excelente recuperação do Sporting que veio a igualar aos 22-22 e posteriormente
chegou a 24-23 o que fez com que o encontro não perdesse o interesse.
Todavia, a reentrada de Máximo no segundo
tempo foi como que o estimulante para o bom triunfo que o Algés alcançou,
porque a sua experiência indicando aos companheiros a melhor maneira de
penetrarem na cerrada defesa do Sporting, retendo a bola e levando os
adversários a cometerem faltas, não permitiu que estes usassem os rápidos
contra-ataques que com tanto êxito fizeram no primeiro tempo. Conseguiu assim,
de certo modo, desorientar os jogadores do Sporting, que no segundo tempo foram uma pálida sombra
da equipa que com tanto brilho chegar a ultrapassar os adversários.
É certo que a direcção da partida que no
primeiro tempo praticamente não teve um deslize, no segundo período não
observou as infracções às regras da mesma maneira, mas também é verdade que os
erros cometidos foram para os dois lados.
Por isso a vitória pendeu para a equipa que
melhor pôde e soube usar os trunfos de que dispunha na altura própria
Saíram com 4 faltas Andrade do Algés e Neves,
Rui Ferreira e Vaz do Sporting”
(Mundo Desportivo, 16 abril de 1952)
(Mundo Desportivo, 20 abril de 1952)
(Mundo Desportivo, 23 abril de 1952)
(Mundo Desportivo, 7 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 8 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 9 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 12 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 19 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 20 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 20 maio de 1952)
(Mundo Desportivo, 20 maio de 1952)
Sob o título de “O
SPORTING MERECEU A VITÓRIA SOBRE O ALGÉS” escreve o Mundo Desportivo de 2 de
Junho de 1952:
“Os apontamentos da partida entre
o Algés e o Sporting – primeira das disputadas no sábado no Pavilhão dos
Desportos – dão para os 50 pontos do Sporting a transformação de 19 cestas e de
12 lances-livres, indicando, no que se refere ao Algés e pela ordem respectiva,
21 e 5. Na diferença de lances livres transformados, reflexo do maior número de
infracções com que o Algés foi castigado, encontra-se, portanto, a razão de ser
da vitória do Sporting.
Quer isto dizer que os leões não mereceram
ganhar? Longe disso, porque, conforme já dissemos, a vitória da equipa do
Sporting foi regularíssima, mercê do equilíbrio que os cinco elementos
utilizados souberam manter sempre, mesmo quando no começo, a feição do jogo
parecia inclinar-se para o Algés. O Algés, porém, teve a vitória ao seu
alcance, e viu-se afastado dela, em certos lances, por um critério de
interpretação do juiz, o qual, no contacto pessoal, teve decisões de autêntica
lotaria. E no conjunto da partida os números revelam bem que esteve nos lances
livres a razão de ser da marca conseguida pelos leões. Mas todas estas coisas
representam contingências do jogo e daí não negarmos mérito à vitória dos
leões.
De resto, o comportamento destes foi
meritório. No capítulo técnico os jogadores leoninos souberam neutralizar bem,
por vezes mesmo com brilho, o sistema de marcação utilizado pelo Algés. E no
capítulo táctico, a permanência no terreno dos mesmos elementos em todo o jogo,
constituiu um triunfo. Um triunfo que mais se começou a notar quando o Algés,
forçadamente, teve de começar a substriuir jogadores com 4 faltas.
Adiantando-se nos primeiros minutos de forma
a chegar a 6-0, 8-2 e 12-5, o grupo de Algés deu a impressão, embora ilusória,
de poder de marcação, o qual, contudo, resultou de boas oportunidades
aproveitadas por Carrelhas e Duarte.
Os leões, que nunca tinham deixado de dar
réplica, começaram a lançar com decisão, sem se perturbarem com a evolução dos
adversários. E depois de terem forçado 19-19 e 21-21 passaram ao copmando e com
avanço se encontravam quando o intervalo chegou, com a marcação em 28-27.
No segundo tempo, a par da entrada fulgurante
dos leões, há a registar a recuperação do Algés após a marca ter chegado a
33-39.
Dos 40-39 aos 45-44 manteve-se a indecisão do
resultado, mas a saída de Máximo e a seguir a de Duarte, desorganizou o
conjunto do Algés, o qual só episodicamente veio a mostrar-se capaz de operar
uma reviravolta depois de um lançamento longo de Charrua, que fixou o
resultado. Nos últimos momentos, a anulação de mais uma cesta tirou ao Algés de
alcançar a marcação dos leões.”
(Mundo Desportivo, 4 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 4 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 4 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 9 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 9 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 13 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 18 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 18 junho de 1952)
(Mundo Desportivo, 20 junho 1952)
(Mundo Desportivo, 25 junho 1952)
(Mundo Desportivo, 30 junho 1952)
(Mundo Desportivo, 1 julho 1952)
(Mundo Desportivo, 5 de julho de 1952)
(Mundo Desportivo, 5 julho 1952)
(Mundo Desportivo, 7 julho 1952)
(Mundo Desportivo, 14 julho 1952)
(Mundo Desportivo, 16 julho 1952)
(Mundo Desportivo, 16 julho 1952)
(Mundo Desportivo, 16 julho 1952)
(Mundo Desportivo, 1 agosto 1952)
------------------------------------------------------- XX ----------------------------------------------------
JUNIORES E INFANTIS MASCULINOS
Neste bloco de textos sobre o basquetebol do Algés, não podemos deixar de tratar
do basquetebol juvenil. Nesta época, reportando-nos a dados oficiais, apenas podemos referir o comportamento dos
juniores. Contudo, numa pesquisa que realizámos, encontrámos informação sobre
um jogo do Belenenses com o Algés em infantis. Sendo este dado o único elemento
a que tivemos acesso, não conseguimos afirmar que em 551/52 o Algés já teria
equipa de infantis, mesmo que sem estar devidamente oficializada.
Deixamos alguns resultados verificados na categoria de juniores masculinos:
Algés – Sporting – 0 -
10
Benfica – Algés – V-FC
Belenenses – Algés –
30-24
Sporting – Algés – 29-19
Algés – Campo de Ourique
– 1-5
Algés – Lisboa Ginásio –
28-9
Algés – Atlético – 19-13
Moscavide – Algés –
24-18
(Mundo Desportivo, 21 novembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 7 dezembro de 1951)
(Mundo Desportivo, 5 janeiro 1952)
(Mundo Desportivo, 8 fevereiro 1952)
(Mundo Desportivo, 14 de março de 1952)
(Mundo Desportivo, 16 abril de 1952)
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CLASSIFICAÇÕES OFICIAIS
Seniores masculinos – 1ª categoria
|
2º lugar no campeonato de Lisboa – Divisão de Honra
3º lugar no campeonato nacional
|
Seniores masculinos – 2ª categoria
| Desconhecida |
Seniores masculinos – 3ª categoria
|
Desconhecida |
Juniores masculinos
|
7º lugar no campeonato regional – série A
|
EQUIPAS
Seniores Masculinos – 1ª categoria
|
|
Em cima: Zé Nito, Severo, Máximo Couto, Mário Almeida, Carlos Correia
Em baixo: Vasco Carrelhas, Afonso Gonçalves e Joca Almeida
|
Juniores
Masculinos
|
|
Em cima: Manuel Cunha, Flores, “Gaguinhas” e Carlos Neves
Em baixo: Isaac, Leça e Manta Pereira
|
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